domingo, 29 de junho de 2014

[Copa] Sufoco além do esperado?

"Prestatenção"

(14 minutos e nada...)

(Xiiii. Tem o Willian, ele já treinou assim)

"Olha o posicionamento!"

GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

"Foi contra! Foi contra!"

"Cala a boca, Galvão, foi contra! Nacionalismo chato..."

"Aproxima, aproxima!"

"Que adianta lateral jogar no Real Madrid e no Barcelona se não parte para a ponta para receber? Quer jogar no meio?"

"Levar gol desse jeito? Cadê a atenção?"

Intervalo. 1 a 1. (Tá difícil...)

(Todo jeito de 2006)

"Cala boca, Galvão!"

GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

"Pô juiz! Demora!"

"Para com os fogos e de gritar, não foi gol!"

"Xiiii..."

"Jô hahahahahahaha"

"Porque eu não tentei ser jogador de futebol?"

"Uh! Júlio César"

"Vâmo"

Fim de jogo

"Vai!"

"Chuta!"

(Parece o goleiro do México, a bola não vai entrar)

"Vâmo"

(Ficar em pé. Não é o Palmeiras, mas não tem  como ficar sentado)

"Aproxima"

"Uuhh!"

(Caramba!)

"Acabou!"

(Comemorar o primeiro da série? Ainda não)

(Isso! Mas nada de comemorar, só foi o primeiro)

(Xi. Tá vendo. Isso é o que dá chamar jogadores formados lá)

(Aê!)

(O Marcelo. Melhor nem pensar....) "GOOOLL"

...

(Xiii, Hulk. Vai lá Júlio. Tá difícil)

(Empatou)

(Não pensa na responsabilidade do Neymar, na idade do Neymar. Ele é muito novo) - (Ganhou Libertadores sozinho, em final contra o Peñarol, não ia tremer num pênalti de Copa ns)

"AAAAAAAÊÊÊÊÊÊ"

"HAAAAAAAAAAAA"


ANÁLISE
Só dormi na sexta-feira às 6h da manhã do sábado. Não por conta do jogo do Brasil, que sabia que seria muito mais difícil que os nacionalistas de plantão avistavam devido ao histórico em mata-matas da Copa. Tudo por conta de outras questões prestes a serem resolvidas, mas que por enquanto não dá para fazer nada. Meu nervosismo desde o início, como há muito tempo não ocorria em jogos do Brasil, eram por conta disso. Os gritos depois, idem.

Sampoli é um grande técnico, bem melhor que o Felipão. Certeza que armaria o time para parar o Brasil. O primeiro tempo foi razoável, mas pararam o Neymar numa pancada e em campo no segundo tempo. Sumiu e o time brasileiro foi junto. Até o Jô reclamou do lançamento direto, algo que se aproveitou bastante na Libertadores do ano passado.


Em 2006, ainda que no intervalo estivesse 0 a 0 com a França, fiquei todo o intervalo no banheiro, esperando o pior que viria, pois sabia que viria. Déjà vu. Lá, o Brasil jogava mal sob o quadrado mágico, com exceção de Kaká. Robinho colocou Adriano no banco contra a França e o time seguiu jogando mal. Não à toa que a defesa virara ponto forte, justo o contrário do que se imaginava.

A eliminação nas quartas de 2010 foi com um time jogando no contra-ataque. Funcionou até a primeira etapa contra a Holanda. Até hoje resta saber o que houve naquele intervalo. Tudo bem que o erro de Felipe Melo e Júlio César ajudou, mas o descontrole, claro em Robinho, faria perceber que nada dava certo, apesar do esforço isolado de Kaká.

Este ano, ao contrário daqueles, não há enganação. O Brasil não jogou bem em nenhuma das quatro partidas. A enganação de 2006 sumiu até da TV líder, defendendo o seu produto, mas com cuidado. O "título certo" que tanto me incomodou desde a preparação ao ver/ler nos meios de comunicação sumiu. A Colômbia é a mais regular da Copa, jogando bem em quase todos os momentos e isso sem o Falcao García.

Parece que, de novo, não passaremos das quartas. Dizem que é na dúvida que o Brasil ganha, quando todo mundo xinga. Mas até os mais místicos estão reclamando. Essa fase era para ter surgido após o jogo contra o México. Se Felipão está atrasado taticamente e o time é imaturo tecnicamente, só resta a mística, pois os treinamentos não estão apresentando resultados. Mas se quem ganhou um título com gol de Betinho em final num time cujo principal jogador teve de fazer cirurgia de apendicite no dia do primeiro jogo da final, com outro importante meia suspenso por expulsão, vai que...

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