sábado, 24 de janeiro de 2009

Prematuramente morto (parte 1)

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Uma das grandes atrações cinematográficas das férias é o filme O curioso caso de Benjamin Button. Esta superprodução hollywoodiana, que conta com a atuação de astros como Brad Pitt e Cate Blanchet, tem como diferencial ser totalmente díspar dos tradicionais blockbusters produzidos pelos grandes estúdios.

Após ler e ouvir críticas bastante positivas sobre o filme - alguns o comparando até a epifanias (aparição ou manifestação divina)! - fui acompanhá-lo no mesmo dia em que saiu sua indicação ao Oscar de melhor filme, além de outras doze indicações.

Geralmente quando alguém nos diz que um filme é sensacional, muito bom, acaba-se criando expectativas extremas no possível espectador. Comigo não é diferente. O problema é que sempre se espera mais do que poderá se ver e, no fim, pode até ser que se saia da sala do cinema um pouco frustrado.

Para citar alguns exemplos recentes de filmes que assisti em 2008, temos A Pequena Miss Sunshine e Juno, que “tive” que assistir após milhares de discussões sobre qual seria o melhor. No fim das contas, esperava mais de ambos – apesar de serem diferentes dos filmes infanto-juvenis que vemos diariamente na Sessão da Tarde.

Porém, um exemplo nunca foi tão claro quanto Batman: O Cavaleiro das Trevas, em que não só eu, após escutar várias coisas positivas sobre o filme – em especial, sobre o Coringa -, saí do cinema esperando um pouquinho mais. Não que a atuação de Heth Ledger não tenha sido histórica e que o filme não tenha sido excelente, mas faltou um pouco.

Enfim, tudo isso para dizer que a sensação deixada por O curioso caso de Benjamin Button foi algo muito especial, realmente. Não cheguei a ter epifanias (imagina!) assistindo ao filme, mas vários pontos do mesmo são para se pensar. E pensei muito após ele, principalmente sobre o que tinha dúvidas antes de assisti-lo e que tive após ele.

Primeiro, histórias que buscam caminhos inversos sempre me atraíram, a exemplo do morto Brás Cubas que escreve sua própria biografia (ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas). Em O curioso caso... isso também acontece. Baseado num conto de F. Scott Fitzgerald, a base da história é contar a vida de alguém que fez o caminho “natural” inverso, nasceu com características físicas de idoso e vai rejuvenescendo.

A grande sacada do filme foi seu início. O nascimento de Button é no último dia da Primeira Guerra Mundial, em 1918, um momento deveras histórico. Antes disso, um senhor relojoeiro, que era cego, tem seu filho morto nas batalhas. Depois finalmente termina de construir “o” relógio de toda a vida.

No dia de apresentá-lo à cidade, Nova Orleans (Louissiana), todos percebem que os ponteiros andam ao contrário. Todos pensam que foi um erro, mas aí ele fala algo magistral: “Eu fiz de propósito. Quem sabe assim o tempo não volta e os nossos filhos possam voltar para as suas casas”. Após isso, passam-se cenas de guerra, pessoas morrendo. Para, com o tempo em retrocesso, deixarem de morrer, com destaque para o filho do relojoeiro, que nunca mais torna a aparecer.

Prematuramente morto (continuação)

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Esta cena, uma das mais espetaculares do filme e, na minha modesta opinião, do cinema contemporâneo, é o ponto de ligação para a história principal. Neste relógio percebi um dos maiores desejos do ser humano, que é voltar no tempo para não cometer determinados erros, fazer certas coisas. Enfim, ter aproveitado oportunidades que se mostraram únicas.

(Leitor, caso não queira saber importante parte do filme, pule o próximo parágrafo).

A minha principal dúvida quando li sobre o filme era como Benjamin nasceria. Quando vi a mãe toda ensanguentada, próxima da morte, imaginei que ele nasceria como um velho também no tamanho – apesar do mais absurdo que isso possa ser. Quando vi o pai indo em direção ao berço, percebi que não era bem assim. O curioso era que a criança nascera com características físicas de alguém bem próximo da morte.

Após isso, a história de vida dele passa a ser interligada com a de Dayse, uma linda ruiva a quem o diário de Button está sendo lido nos últimos dias de vida – em 2005, faltando poucas horas para o Furacão Katrina destruir Nova Orleans (tragédias históricas marcam o início, o meio – Segunda Guerra - e o final do filme).

Não há como deixar de rir com o senhor que toda vez que o ver pergunta: “Já lhe contei que fui atingido por sete raios?”, mostrando cada história, uma mais engraçada que a outra. Na última vez que conta, ele fala todos os seus problemas de saúde – e são muitos! -, mas que tem que agradecer e ser feliz pelo simples fato de estar vivo.

Outra cena que, para mim, também se tornará clássica é um acidente envolvendo alguém muito importante para Benjamin. A sequência de cenas, que me fez lembrar a velocidade de diálogo do documentário Ilha das Flores (FURTADO, Jorge. 1989), demonstrou aquele famoso “SE isso tivesse sido assim” que tanto falamos no dia-a-dia. A inevitabilidade de algo que poderia facilmente não ter ocorrido.

A frase que dá título a este texto, Prematuramente velho, poderia gerar várias e várias análises. Só uma frase! É uma analogia ao que fala Queenie, mãe de criação de Benjamin: “prematuramente velho”. Apesar de atualmente aumentar cada vez mais as pessoas que querem rejuvenescer, por acharem-se “velhos antes do tempo”, o principal ponto, para nós, é outro.

A única certeza que todos nós temos, independentemente de classe social, é que o fim será igual para todos. Seja qual for a lápide, qual seja a forma de morrer, a única coisa que sabemos é que todos morrerão um dia e sempre haverá alguém que chorará por um corpo, acreditando que se foi alguém prematuramente morto.

A morte sempre será uma certeza prematura nas nossas mentes. Benjamin Button surgiu desta forma e provou que se pode viver bem mesmo assim.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Do globo ocular às câmeras: Como (?) escapar?

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Num mundo em que a tecnologia vai modificando a realidade humana, a busca por segurança e a curiosidade chegam ao ponto máximo. Resta às pessoas se alertar sobre quando estão sendo vigiados, seja para aparecer ou para se esconder, daí o título dado.

O texto Máquinas de vigiar, de Arlindo Machado, aborda vários temas em relação à busca incessante pela vigilância e como o olho humano foi substituído por uma máquina. O autor começa falando sobre a sensação de estar vigiado por câmeras num aeroporto e define a situação como se vivesse num dispositivo Panóptico - prisão modelar criada pelo jurista britânico Jeremy Bentham com uma janela atrás, para o exterior, e uma na frente, para refletir o preso; e no centro estaria uma torre, onde estão, ou não, os vigias, que não são vistos.

A sensação de vigilância ultrapassa o limite das câmeras, pode ocorrer através de microfones ultra-sensíveis ou grampos telefônicos. O autor cita até a possibilidade dos aparelhos de televisão terem sensores fotoelétricos para medir se uma pessoa está realmente à frente da TV, quanto tempo ela gasta em cada programa e, no futuro, pode ser utilizada para criar uma ficha pessoal através de seus comportamentos e horários. O próprio jornalismo descobriu nas candid cameras uma fonte de furos, o jornalismo investigativo.

Mas, há quem goste de ser vigiado, vários motéis utilizam câmeras como forma de excitação de seus clientes, alguns repassam as imagens para outros quartos (após digitalização para manchar os rostos). Mesmo assim, as pessoas não se preocupam. Leva-se em consideração a pulsão de sentir-se olhado, que olhar não era outra coisa que se mirar no espelho do olho do outro. Só que, com a automação da percepção, os olhos que buscaremos reflexo serão os das máquinas; com a tecnologia há a “desindividualização” do poder, o panóptico chegará ao auge.

O conto “O olho sem pálpebra”, de Philarète Chasles, mostra como é ruim ser observado em todos os momentos. Jock Muirland é um fazendeiro escocês que vê a esposa, Tuilzie, morrer devido ao sofrimento frente aos ciúmes dele. Num dia de festas de Haloween, afirma preferir casar com um spunkie (duende) a casar com uma mulher. E é isso que ocorre, casa com Spellie, mulher com olhos sem pálpebra, que o vigia durante todo o tempo e o encontra em Ohio, após ter fugido dela. Ele se suicida, por ter sofrido tudo o que fizera com a esposa. Spellie pode ser comparada a uma máquina de vigiar, não descansa na observação.

Já o filme De olhos bem fechados (Stanley Kubrick), trata da criação de ciúme num casal. A esposa, Alice Harford, observa o marido, Dr. Bill Harford, mas ele não se preocupa com o que ela faz, confia nela. Até que um dia Alice conta que teve desejos sexuais por um marinheiro e ele passa a ver a cena se passando como se fosse a sua frente. Aparecem muitas cenas de Alice se observando no espelho, inclusive quando eles transam, uma forma de ver como a sociedade a verá. Dr. Harford acaba se envolvendo em um grupo secreto, que tem rituais através do sexo, em que há transas e todos ficam observando em volta. O prazer está em olhar e ser olhado, como nos motéis citados anteriormente.

E ainda há a preocupação dele em estar sendo seguido, quando não está com a esposa, a câmera situada na frente do prédio da seita para que ninguém entre e a de segurnça dentro da própria casa. Na realidade, ele se envolveu na seita devido a um amigo de faculdade que tocava piano nessas reuniões de olhos vendados, mas a fita ficou frouxa num dia e ele conseguiu olhar por baixo, percebendo o que ocorria; a visão como mecanismo de observação freqüente. Após isso, o Dr. foi seguido e tudo o que ele fez foi provocado, como Dr. Mabuse, no filme Os mil olhos do Dr. Mabuse citado por Machado, orquestra um assassinado via controle de câmeras e situações.

Em tempos de Big Brother e da necessidade frequente das pessoas por seus, agora, 15 segundos de fama, cada vez é mais necessário perceber como se quer ver refletido na sociedade. Alguém narcisisticamente exibido, com a possibilidade de ter todos os passos vigiado, ou tornar-se um ser humano normal.

(CHASLES, Philarète. O olho sem pálpebra IN: CALVINO, Ítalo (org.). Contos Fantásticos do século XIX: o fantástico visionário e o fantástico cotidiano. São Paulo: Cia das Letras, 2004, p. 121-137; De Olhos Bem Fechados. Direção: Stanley Kubrick. São Paulo: Warner Bros, 2004; MACHADO, Arlindo. Máquinas de vigiar. Revista USP: Dossiê: Tecnologias. São Paulo: EDUSP, 1990 (7), p. 23-32).

sábado, 10 de janeiro de 2009

Homens de laboratório

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A humanidade, com exceção dos defensores de animais, acostumou-se com o fato de pesquisas científicas utilizarem como cobaias animais como ratos e macacos. Só depois da utilização neles, principalmente em “ratos de laboratório” - que possuem maior aproximação com o organismo humano -, que os testes passariam para homens e mulheres.

Tudo evolui, não é mesmo? E nada pode parar a evolução científica.

Pois bem, na semana que vem estreia a nona edição do reality show Big Brother Brasil (Endemol Globo). Os participantes e algumas de suas novidades foram apresentadas na quarta-feira, 7. Em 24 horas foram mais de 6000 comentários no site do programa sobre os participantes, com destaque especial para críticas sobre a presença de dois idosos.

No meio de uma verdadeira overdose de informações, vindas de todos os sites informativos do País, uma muito nos incomodou. Desta vez foram escolhidas dezoito pessoas porém, quatro ficariam numa espécie de bolha de vidro durante a primeira semana.

O que já representaria uma bizarrice imensa - num local em que o sentimento de jogo é aflorado, onde a capacidade humana de vigiar é estimulada e a luxúria chega a um dos seus maiores níveis através da busca da fama e do dinheiro - descobrimos mais detalhes da tal bolha.

Quatro integrantes ficarão expostos dentro dessa redoma de vidro, mas não na Casa. A bolha ficará num shopping center do Rio de Janeiro para visitação pública, em que quem passar por lá poderá votar em quem deve entrar na Casa. Ou seja, as pessoas passarão a ser “homens de laboratório”, enquanto produtos, mercadorias a serem escolhidas pelo Outro.

A situação passa a refletir como são as relações sociais no âmbito do Modo de Produção Capitalista, em que as mesmas são mediadas pela mercadoria, elemento principal do sistema. Assim, alguns produtos passam a ser mais importantes que as pessoas, estabelecendo seu poder sobre os homens, que os produzem. Desta forma o homem se aliena.

Para além disso há o fetiche da mercadoria, que vive atraindo as pessoas para que as consumam e, para isso ocorrer, é necessário finalizar o processo do capital que ocorre através da aquisição em troca de certa quantia de dinheiro – expressão do valor do capital. Nesta sociedade, a principal mercadoria a ser adquirida é o dinheiro – alvo dos brotheres seja através da fama ou do prêmio principal. O “ter” é mais importante que o “ser”.

Nisso tudo, as próprias relações entre as pessoas podem ocorrer sob interesses mercadológicos. O homem acaba por se tornar uma mercadoria, em que suas atitudes são mediadas para que se alcance as de maior importância da atual sociedade: a fama e o dinheiro.

Portanto, quando os robozinhos em forma de câmera passarem a conviver com você a partir da próxima terça-feira, lembre-se do pouco que foi dito aqui. Cuidado para não ser mais um a incentivar a “coisificação” do ser humano, de forma que ele não regrida para o tempo longínquo em que era apenas mais um animal sobre a Terra.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Economia Política para tempos de crise

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Em meio a mais turbulenta crise do sistema capitalista desde 1929, Economia Política: uma introdução crítica, de autoria dos professores da UFRJ Marcelo Braz e José Paulo Netto, apresenta-se como livro essencial para entender as relações de sustentação de um Modo de Produção que, por ser baseado em contradições, apresenta crises para denunciá-las.

Como primeiro volume de uma coleção que se propõe especialmente a universitários do curso de Serviço Social, Economia Política traz de uma forma didática, mas não simplória, as fundamentações introduzidas pelo filósofo alemão Karl Marx para explicar as relações sociais humanas.

Para realizar tal fato, os autores do livro seguem a linha do materialismo histórico-dialético. Explicam as relações humanas desde sua forma primitiva de organização familiar aos dias de hoje, de maneira a mostrar que a partir do momento em que as forças de produção (trabalho humano, matérias-primas, desenvolvimento tecnológico) se desenvolvem bem mais velozes que as relações de produção estabelecidas, de forma que tais relações não suportam mais, chegamos a uma outra forma social.

O processo dialético (tese + antítese gerando um novo objeto, através da síntese) se apresenta em toda a história da humanidade. História esta que foi e é conduzida pelo trabalho humano. Trabalho sendo a categoria fundante do ser social, por ter permitido ao homem desenvolver as suas habilidades através da transformação da natureza circundante e ainda ter permitindo o estabelecimento de uma linguagem como forma de “passar para outras gerações” o que foi ali desenvolvido.

Braz e Paulo Netto caminham ao longo do trabalho nesta direção, em que apontam em cada evolução da espécie humana, através de novas formas de organização sócio-econômica (os modos ou sistemas de produção), os conflitos que permitiram que isso fosse possível. Além disso, baseados na atual forma, a cada sistema vivido pelo homem, apontam a existência e a respectiva importância da mercadoria como maneira de mostrar como eram realizadas as trocas em outros sistemas que não conheciam ainda o lucro.

Entretanto, a exploração do trabalho, elemento primordial criado para possibilitar a acumulação do excedente econômico produzido. Sobre isso, os autores apontam como a primeira forma de divisão social do trabalho, ainda no início do sedentarismo, a separação de ações entre homem e mulher nas sociedades tribais. Além disso, foi desde aí que começou um processo que caminhou conjuntamente com a exploração do trabalhador, a opressão contra as mulheres, “especialistas” exclusivas a determinados afazeres.

Os autores passam de Modo de Produção em Modo de Produção até chegar ao MPCapitalista, em que também vão transitar por sua fases e explicam cada alteração realizada para garantir a sua manutenção. Especialmente após as crises, que não foram/são poucas. Crises estas responsáveis também por gerar um novo ciclo do capital e, portanto, um novo auge.

Entretanto, fica claro em todo o texto que da mesma forma que tivemos a superação de outros MP's, este também pode ser ultrapassado e dá sinais fortes que isso é possível. Porém, não serão apenas as crises responsáveis por isso, é necessário que o homem, especificametne o proletariado, ajude para que isso ocorra.

A natureza já dá seus suspiros, que podem chegar a ser os últimos. E sem natureza não haverá o que transformar; logo não haverá trabalho; ou seja, o homem perderá a sua característica que o definiu como ser social. E, o pior, seguirá para o caminho da barbárie.

Como colocam vários autores, não só estes de Economia Política, há dois caminhos a se seguir: Socialismo ou Barbárie.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

No fim de 2008...

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No final de 2008 resolvi fazer um teste. Não era comigo. Foi o seguinte: resolvi publicizar por e-mail um dos últimos textos que fiz. É que sempre um de vocês me falava para divulgar os meus blogs e tal... Pois bem, havia escrito um texto em que utilizava da estrutura do futebol para refletir a música. Era a oportunidade, talvez a última.

Postei-o no dia de Natal, já contando com a possibilidade de pouquíssimos comentários, nos meus dois blogs (o sobre futebol e este). No Terra... eu imaginava até que não tivesse nenhum. Porque dos meus três leitores, dois iriam viajar para suas cidades de origem.

Porém, no esportivo, cuja comunidade é bem receptiva – cerca de dez pessoas de alguns Estados do Brasil –, esperava alguns comentários. Mesmo que levasse em conta as festas e a parca existência de campeonatos em andamento, nenhum no Brasil.

Dias depois volto a utilizar a Internet. Nem olhei o blog de assuntos variados, nem o Por Trás do Gol. Na verdade, já estava chateado devido a alguns (tradicionais e corriqueiros) problemas caseiros e estava triste, saturado.

Entretanto, num dos meus e-mails recebo informações sobre comentários, mensagens e afins do blog futebolístico. Para piorar minha auto-estima, não tinha nada, nadinha recebido. Fui olhar o blog, como faço todas as vezes, e não tinha coisa alguma. Apesar da postagem ainda estar no setor de destaque da comunidade.

Só que algo mudou tudo isso. Como o meu texto também se baseou num feito por um jornalista esportivo da Folha, enviei-o para ele. Para a minha satisfação, ele respondeu assim: “Texto bom. Posso publicar no meu blog, na coluna ‘Sempre aos Domingos’”? Foi através do blog dele (José Roberto Torero) que conheci a sua maneira criativa de falar sobre futebol e do fato de tratar dos mais diversos clubes, independentemente de Divisões.

Enfim, o fato é que no dia seguinte o meu texto alcançaria um público maior que o que eu imaginava de início. Pode ser até que não tenha comentário no blog dele. Mas, pelo menos, sei que um dos maiores jornalistas esportivos do país – apesar de pertencer à área desconhecida do grande público – gostou e resolveu publicar o meu texto.

Quem quiser conferi-lo agora tem três opções: abaixo, no Por Trás do Gol e no Blog do Torero. Um final de ano que representou bastante o que foi 2008: parcas alegrias do lado de fora e variadas formas de tristeza.

P.S.: Aproveito o primeiro texto do ano para desejar um excelente 2009 para os meus caríssimos leitores Homero, Salomão e Larissa.