terça-feira, 17 de novembro de 2009

IRAAAAAAAAAADO! - Um dia de Fúria

É incrível como é bastante comum eu ser levado a ter "dias de fúria". Por mais que tenha finais de semana tranquilos, ou que faça questão de não misturar problemas, mas eis que tudo vem junto, em acúmulo num curto espaço de tempo.

Deu para perceber que falo de ontem, segunda-feira.

Tenho duas coisas que devo carregar por causa da genérica: de um lado, um limite de paciência muito alto; do outro, a loucura. Controlar essas duas coisas com um monte de fatos que me empurram para a raiva costuma ser bastante complicado. Não é a toa que algumas pessoas mais próximas reclamam que eu "sublimo demais", guardo muitas coisas.

Gosto de fazer tudo de forma organizada, mas parece que atraio, como no caso eletromagnético, pessoas que gostam do contrário. E é aquilo, quando você está num grupo que erra em algo, a bronca vai para todo mundo, por mais que você não tenha responsabilidade direta por nada, que tenha avisado sobre uma maior organização para evitar problemas...

E taí uma coisa que odeio desde criança: levar broncas. Se já fico com raiva se erro, imagina se levo uma bronca "gratuita". Ah, e a mania de colocar a culpa nos outros é muito comum entre a maioria das pessoas, imagina se neste caso for um jornalista ou projeto de. Ô raça para ter um ego lá no alto (e nisto me incluo na classe)!

Mas isso é até "esperado". Falou em qualquer coisa relativa a mercado de trabalho ou ideologia e é a hipocrisia que impera. Não seria bem mais fácil xingar a pessoa que o criticou ou falar diretamente para alguém que "não gosto do que você pensa" ou "merda de socialismo!". Mas não, deixa isso para conversas entre os "seus" e a imagem da amizade pairando quando próximos. (É por essas e outras coisas que amizade para mim é algo bem maior que para a maioria das pessoas).

Enfim, além da centena de motivos para ter raiva da equipe de um projeto de um impresso que participo, apareceram mais ainda até a segunda-feira. Não entendo como algo com doze pessoas possa funcionar menos que algo com uma. Assim como prefiro a partir de agora guardar as minhas ideias para mim, para não serem utilizadas ou sequer analisadas. Poupa-me tempo.

Para piorar, enquanto tomava a decisão de "férias" desse troço, vem alguém para me encher a paciência sobre coisas dele. Forçando-me a aceitar coisas que visivelmente não queria nem tratar. A decisão das "férias" foram bem facilitadas.

Mas como desgraça pouca para alguém como eu é bobagem, a cabeça a ponto de explodir teve que aguentar uma tremenda azia - talvez por causa dos demais problemas. Até hoje, dia seguinte, a barriga doi um pouco.

Só que, ao contrário das Organizações Tabajara, os problemas não acabaram. Ainda tive que aturar muito barulho em casa. Mesmo tendo chegado tranquilo, na minha, sem ligar problemas externos com a casa, eis que vem um barulho do lar, justamente o lugar que mais silêncio desejava. Fora que é um problema que perdura há sete anos!!!

Além disso, soube que uma das rendas da família foi embora por critérios dignos de um Estado com o menor índice de alfabetização do País. Realmente, um dia daqueles, que muito bem poderia rememorar o filme Um Dia de Fúria.

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