quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Despedidas

Calma! Ainda não é desta vez que a Internet ficará sem o Dialética Terrestre – por mais que sua extinção não fizesse a menor diferença. Mesmo não sendo algo assim, o assunto de hoje é bastante diferente, principalmente para quem me conhece.

Por coincidência, e pela ação de cada indivíduo através do movimento social, dois ex-colegas de trabalho partirão de Maceió para novos projetos de vida. E, por incrível que possa parecer, esse é um texto dedicado a eles, que fizeram parte da talvez única equipe de trabalho que no futuro possa dizer que participei da montagem.

Para começo de conversa, pretendo falar de uma agora publicitária. Primeiro que nunca pensei em ter coleguismo com alguém de Publicidade – algo mais pelego que RRPP (hehehehehe). Neste caso específico, menos ainda.

A Suzelly – haja criatividade para colocar num só nome dois l’s e um y – até o ano passado era a namorada de um colega de universidade, que às vezes encontrava aqui ou ali. Quando me disseram que ela também trabalharia no Departamento de Comunicação não tive tanta reação, até mesmo porque não a conhecia tanto.

Lembro até de um fato de conflito quando o Bruno na primeira e única festa da turma que eu fui, prometeu não falar nada até que eu não falasse. Só que ele fez a aposta com a pessoa errada e a loirinha baixinha ficou com raiva e pedia para “este menino falar”.

Com o tempo de convívio, um ano, aprendi mais coisas, além de comprovar a braveza – ela dava bronca até na chefe! Uma das coisas com que mais me admirei foi com a vontade de seguir a profissão escolhida. Poucos são os que estudam o que querem e continuam assim até o final.

Além disso, sua criatividade para busca e produção de imagens era excepcional. Fora o quanto nos ajudou no aprendizado do programa de diagramação e o quanto nos fez rir com as histórias – especialmente a do(a) Jacque.

No caso dela, a saída era esperada. Já sabíamos desde o ano passado que ela pretendia fazer especialização fora o país. Só que nesta semana chegou o dia. Aproveite bastante e siga sendo uma das poucas referências de Publicidade que eu conheci!

A outra pessoa em questão é um quase jornalista – se é que isso ainda existe – e levava muitas broncas pelos problemas e aventuras amorosas que vivia. Também, esperar o quê de um sujeito com nome de Homero Dionísio?

Acho que a mãe dele já sabia dos “dons etílicos” que o fariam se chamar de vinho quando comparado à água (eu). Homero foi um dos grandes prêmios que vieram com a vitória nas eleições do Diretório Acadêmico – o qual me deu bastante dor de cabeça.

Entre outras coisas, fez-me conhecer a Residência Universitária Alagoana (RUA) e conhecer alguns moradores oriundos dos diversos locais do Estado e do país. Além de me ajudar em certas questões políticos e preconceitos partidários e culturais – mesmo que conscientemente ainda sinta nojo de algumas atitudes partidárias e de algumas músicas (inclusive o forró eletrônico).

Nunca vi alguém levar tanta bronca quanto ele e mesmo assim, momentos depois fazer-nos rir com uma piada ou sua demonstração performática de músicas populares(cas). Fora as histórias de atitudes do cotidiano que geravam as broncas da Suzelly.

Convidou-me a ser parceiro de blog esportivo. Sobre a alcunha de Alagoanos(_KM) escrevemos, comentamos e discutimos – mais eu que ele – sobre vários assuntos do futebol, buscando a sua base formadora.

Futebol era uma das nossas divergências. Ele, são-paulino, eu palmeirense. Ele se transformou num torcedor do ASA, e eu com a “genética” azulina. E o pior foi ver três títulos seguidos do tricolor, que está próximo do quarto, mesmo que a cada início de ano a conversa fosse a de “ganharemos a Libertadores”.

Enfim, poderia falar um bocado desse companheiro traipuense de lutas. Mas, para minha surpresa, disse-me na semana passada que também sairia de Maceió. O amor o chamou para João Pessoa – e há muito tempo, pelo que me lembre.

Logo ele, conhecido no COS como “pó, pó, pó” pela fama de ciscar para tudo que é canto, e contrário à monogamia, apaixonou-se por outra pessoa. Nem a distância diminuiu o que os dois sentiam, independentemente do momento em questão.

Para finalizar, ainda me surpreendeu como jornalista político de um jornal local. Homero, com a prática, está escrevendo muito bem, e tem muito conhecimento de vida e de estudo para isso. Bons ventos o levem, mais um lugar para o FutNordeste ter um representante e para o Cepcom adquirir contatos! Bom casamento!

3 comentários:

  1. Porra meu velho, sem palavras!!

    Muito obrigado pela homenagem...

    sim, sobre escrever melhor, relaxe, aquilo é trabalho de editor meu caro!!
    kkkkkkkkkkkkkk

    continuaremos companheiros nas lutas !!!

    Abração!!

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  2. Muito bom o texto, Anderson.
    A parte dionísica então...

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  3. Ohhh anderson... fiquei muito emocionada, primeiro por se tratar de voce, numca imaginei., e segundo pelo texto maravilhoso. Devo dizer que eu chorrei horrores quando li. Saiba que voce e tambem como os meninos, vao ser para sempre a melhor equipe com quem ja’ trabelhei e para mim e’ uma honra ter conhecido voce, de verdade, tenho um carinho muito grande por voces.
    Devo dizer tbm que me surprendir quando voce diz que eu tenho forca de vontade, quando eu me axo muito insegura….
    A minha vida aqui nao esta nada facil, super dificil a comunicacao, nao sei falar quase nada, mas com o tempo e estudo melhora.
    Muito obrigado pelos votos.
    Saudades
    Beijos
    (Desculpa a demora e a falta de acentuacao)

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