sexta-feira, 5 de julho de 2013

Dialética ano 6

Este blog chega neste 05 de julho à marca de 6 anos no ar. De lá para cá, muita coisa mudou, começando por este escriba, que de graduando em Comunicação Social, para ser habilitado como jornalista, passou para Mestre em Ciências da Comunicação. Este espaço também mudou, com a arte e o nome atuais sendo colocados em 2009

Para não cansar-vos com um texto retrospectivo, já que o fiz no ano passado, resolvi destacar dois aspectos deste período: a coluna-blog-coluna Por Trás do Gol e a curiosidade dos acessos por alguém com mania por números.

5 ANOS DE POR TRÁS DO GOL
Começou como coluna, passou a ser blog e voltou a ser coluna. Em setembro, "Por Trás do Gol" faz 5 anos. A proposta era a seguinte:

"Nada como falar mal de jogador atrás do gol ou dentro de cabines com condicionador de ar. Para combater os que fazem isso e utilizam bordões tais como 'esse até eu fazia', surge a coluna 'Por trás do gol'. Além da crítica à imprensa esportiva, alguns comentários que merecerem ser dados dos esportes, especialmente o futebol, também ocorrerão, apesar de este não ser o foco".

Isso também mudou ao longo do tempo. Apesar que meses depois a coluna virou blog, que durou cerca de 3 anos noutro espaço da internet, retornando para cá mesmo em momentos em que não vinha a indicação de [Por Trás do Gol] no título.

Ao contrários de outras colunas que são esporádicas, que chegam a passar algum tempo no ostracismo (caso da "Circo a motor", em voga atualmente) ou as que foram eternamente para o limbo, como a que contava a minha trajetória "Em busca do El Dorado", a "Por Trás do Gol" segue firme e forte porque, honestamente, não me vejo sem o futebol.

Acompanhar esportes, especialmente o futebol, foi o que me fez escolher ser jornalista ainda quando criança, em meio a cadernos, anotações, desenhos, programas de TV, rádio, álbuns de figurinhas e revistas. Fui crescendo, analisando cada vez mais a realidade de forma crítica e cheguei a me transformar num pesquisador da relação mídia e futebol, por mais que não me considere jornalista esportivo - algo que gera um pouco de frustração, apesar do pouco tempo de "profissão".

Assim, escrever sobre isso é acalmar o desejo que vem desde a infância.

NÚMEROS
Como já comentei, sou maníaco por números, estatísticas, dados, etc. Vivo a olhar a quantidade de visualizações, visitas por mês, comparação com períodos anteriores. Acho até que é por conta disso que opto por divulgar as postagens nas mídias sociais, por mais que o meu blog tenha pouco, mas crescente, número de acessos.

Não vou encher a paciência dos meus leitores com estatísticas, mas se tem uma coisa que me fez entrar e me faz continuar nas mídias sociais - que eu já tanto critiquei - é a capacidade de divulgar informações. Primeiro foi o Twitter, que até mesmo por conta do formato gerou pouco aumento; depois o Facebook, que dobrou o número de visualizações; e, por fim, o Google +, que tem uma facilidade extra por conta das comunidades para temas em específico, fazendo com que determinados textos recebem ainda mais visitantes e, principalmente, um ou outro comentário por este site.

Assim, de 2012 para 2013 a quantidade de visitas aumentou cerca de 50%, ainda que a maioria vinda de sites de busca. Ainda assim, os dois textos com mais visitações, sobre os livros "A Condição Pós-Moderna", do Lyotard, e "A obra-prima ignorada", do Balzac, estão com sua porcentagem perante o todo caindo, o que indica uma visitação mais plural, por assim dizer.

Essa questão da busca para trabalhos acadêmicos é algo curioso. O texto sobre o referido livro do Balzac recebeu dois comentários de pessoas que reclamaram por eu não ter contado "justamente" o final (risos). O primeiro texto na lista dos mais acessados que não é uma resenha  sobre livros é a crônica "Rasputin, czar, bolcheviques e ela ouvindo tudo", que é de março deste ano, provavelmente sorteada em meio à busca dos algoritmos da internet para pessoas que querem conhecer a Revolução Russa.

Para finalizar, do 5º ao 6º ano deste blog, creio que 4 textos foram marcantes por conta do público. O primeiro foi de janeiro do ano passado, mas como se trata de uma data história, sempre recebe um grande fluxo, e com comentários. Em "15 de janeiro: "A noite que nunca acabou" e o dia superado", eu resenho um livro sobre a tragédia da delegação do time de futebol do Brasil de Pelotas em 2009.

o lançamento de uma nova edição de "Notícias do Planalto", agora com um comentário sobre o que ocorreu com os jornalistas que publicaram sobre o então presidente Fernando Collor de Mello e cia., gerou muitas visualizações da minha resenha da primeira edição do livro de Mário Sérgio Conti: "Notícias do Planalto: a imprensa e Fernando Collor", que é de 2011.

O segundo é "O texto que eu tanto queria escrever - É CAMPEÃO!", que deveria aparecer nos mais acessados dados os números nele. O que me chamou a atenção foram os comentários de palmeirenses próximos. Num texto que eu entendia como extremamente pessoal, num momento individual muito complicado, algumas pessoas me diziam pelo Facebook que se sentia da mesma forma, ou que eu representei bem a situação.


Por fim, surpreendi no dia que postei "O premiado e muito elogiado O Som ao Redor" e cerca de 3 horas depois haviam mais de 100 visualizações do post. Um ou dois dias depois vi que o post havia sido compartilhando pela página do filme no Facebook, que assim o fez com todos os textos sobre ele - numa interessante forma de incentivo a resenhas sobre este audiovisual.

Termino com o parágrafo final do ano passado, até mesmo porque se as coisas mudaram (ainda mais), o melhor ainda não veio, então...

Vida longa ao "Dialética Terrestre: A arte de discutir a respeito do que há sobre a Terra"! Até mesmo porque eu preciso que ele tenha vida longa para eu ter certeza de ter mais alguns anos.

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