segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Era só um sonho! Nada de racionalidade!

Cena 1: Vemos através dos olhos do protagonista obras recém-concluídas do que parece ser um estádio de futebol. "Parece ser" porque, dado o tamanho das arquibancadas, estava mais para um ginásio. Incrivelmente, era dia da inauguração do espaço e ele comenta ou pensa algo do tipo:

- Como isso pode ser inaugurado deste jeito? É um absurdo!

Cena 2: Seguimos com os olhos do personagem. Só que desta vez ele é uma espécie de porteiro do estádio a ser inaugurado. Vai ter uma grande recepção, com pessoas com roupa de gala e aquele espaço que parecia um ginásio, parece agora com um teatro.

Uma mulher chega e diz o nome: Irene alguma coisa. Ele olha e vê que não há ninguém com esse nome na lista. Ela apresenta uma espécie de passaporte. Viramos com ele as páginas e percebemos que em cada página com viagem carimbada há um nome diferente.

- Isso vai dar um enorme problema - pensa ou fala, não se sabe bem, novamente.

Olha de novo no rosto da tal Irene e percebe que no final das contas pode acabar deixando-a passar.

Cena 3: Um menino, moleque, guri, piá - ou qualquer definição regional, coloque a sua nos comentários deste texto - começa a aprontar muito, tentando estragar a festa e, com isso, o emprego do nosso protagonista. Ele segue o menino em todos os lugares, mas não consegue alcançar. Mas, pensamos com ele, é só uma criança de oito anos, basta dar um pique maior e rapidamente alcançaremos. Dito e feito. Bastou aumentar um pouco a caminhada e conseguimos chegar na criança.

Cena 4: A criança aparece livre e soltando bombas em todos os lugares possíveis do lado de fora. Carros, casas e até árvores são vitimados. Somos levados a subir numa árvore de propósito, mesmo esta não tendo quaisquer folhas, só galhos. O menino joga uma das bombas nela, que começa a pegar fogo. Ficamos por lá um tempo, esperando que ele olhe para trás e imagine que queimamos junto.

Depois disso, saltamos dela e voltamos para a sala principal do estádio, ginásio ou teatro. Encontramos alguém que parece um delegado, ou responsável por segurança, e informamos que havia um menino de oito anos a querer estragar tudo. Na mesma hora, o menino aparece do lado.

- É ele. Temos que pegá-lo.

O menino não evitou ser pego e todo mundo começou a cercá-lo. Ficamos preocupados, por chamar tanta a atenção, e vendo o rosto daquela criança que ria sem parar, de forma maléfica, uma das coisas que passa pela cabeça é que só podia havia um espírito mal ali dentro para explicar a situação...


Pausa em tudo!!! Espera aí! Imagina esta situação. Alguém denuncia uma criança de apenas oito anos de queimar carros, árvores e tentar impedir a grande inauguração da cidade e todo mundo acreditou? Não mesmo, imagina!

O corpo vira de lado e o sonho acaba ali mesmo. Mas como ficou o menino? Ele foi preso? Tinha algo incorporado? Por que estava fazendo aquilo? 

Droga! Era só um sonho, não precisava ser racional. Ainda mais para alguém que já se safou do fim do mundo com três grandes meteoros descendo sobre a Terra em paralelo à Lua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário