sábado, 11 de fevereiro de 2017

[Azul e branco a vida inteira] Jogo 4 - Maceió

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Comentei no texto sobre o jogo anterior o quanto o início de ano vem sendo (ainda mais) complicado. Mais coisas a fazer e ainda mais coisas a me chatear. Na segunda, uma delas já havia gerado uma resposta mais direta para a terça. Na quarta, no intervalo do jogo contra o Sport, outro fato que gerou a necessidade de deixar claro certas coisas. Ainda que a reunião de trabalho em Penedo tenha sido boa, que tornou melhor ainda as coisas por ter conseguido chegar em Maceió a tempo do jogo pela Copa do Brasil, acabei terminando a noite bem irritado, com direito a pesadelo com meu grande receio atual, ainda que bem provável, durante o sono na madrugada.

Início bom, final péssimo
Cheguei por volta das 18h em Maceió, mas tive que resolver algumas coisas de trabalho antes de sair ao estádio. Num dia que acordei antes das 6h, o cansaço estava pesando. Porém, ir ao Trapichão na quarta-feira serviria para dar uns gritos que o nosso dia-a-dia não permite, ainda que vontade em determinados momentos não falte. Na hora de buscar o fone de ouvido na mochila, peguei um cabo USB, só reparando nisso ao retirar do bolso antes da revista da polícia.

Esperava maior público no estádio, ainda mais por Recife ser perto (foram 6.312 pessoas no total). Optei, na última hora, de dar a volta pelo estádio porque vi certa aglomeração na entrada do visitante (ao lado da Veleiro), e, sozinho, preferi não arriscar, ainda que a organizada do Sport estivesse formalmente proibida de entrar.

Sentado nas grandes arquibancadas, mesmo chegando cerca de meia hora antes do jogo, consegui um lugar mais em cima, recebendo companhia logo depois de um grupo de torcedores que se conheciam. Eram eles que passavam as informações e que dialogavam comigo sobre o andamento do CSA na partida.

O Sport começou um pouco melhor, mas depois o jogo entrou num marasmo. Até que aos 13 minutos, numa bola alçada para a área, Douglas cabeceou meio torto para frente da área, Everton Eleno ratou a bola, que sobrou para Rithely marcar um golaço de fora da área. Frustração da torcida, que começou a pressionar o time, que se atrapalhava para criar as jogadas e seguia com uma avenida na lateral direita defensiva mesmo com a entrada de Celsinho no lugar de Denilson, que deixara o mesmo espaço na derrota no clássico.

O CSA e a torcida foram melhorando ao longo da etapa inicial e aos 32 minutos uma falta na entrada da área inflamaria ainda mais o torcedor. Everton Heleno acertou uma cobrança quase perfeita, Magrão tocou na bola - aparentemente já dentro do gol -, mas Alex Henrique, meio sem jeito e impedido, empurrou para o gol. 1 a 1 que fez o time se mostrar mais confiante.


Na volta, Canindé resolveu tirar Alex Henrique e colocar Giancarlo, centroavante típico, mas fora de peso e ritmo de jogo, no lugar. O time desandou totalmente, como o técnico reconheceria depois da partida. Para piorar, o time levou outro gol logo no início. Aos cinco minutos, Everton Felipe fez jogada na direita, chutou e contou com o desvio em Rafinha para enganar Jeferson.

Em contra-ataque com CSA todo desorganizado, Rogério recebeu livre e chutou rasteiro para marcar o terceiro. A torcida voltou a se impacientar e já dava como perdido um jogo que precisava ganhar de qualquer jeito, vide a mudança de regra na Copa do Brasil. 

Canindé resolveu ir para o tudo o nada, tirando dois volantes e colocando dois meias. O time seguiu aberto e pouco conseguindo criar, errando passes simples. Poderia ter sido mais, porém o último gol do jogo só saiu aos 31 minutos, com Thalysson empurrando para o gol após grande defesa de Jeferson em chute de Diego Souza.

Se a eliminação era previsível, a péssima atuação no segundo tempo, não. Fez lembrar o primeiro tempo desastroso contra o CRB no domingo. Duas derrotas que pesam no ânimo de qualquer torcedor, ainda mais para quem precisava ter mais alívio - ainda que xingar faça parte do processo terapêutico de ir a jogos.

Veja os melhores momentos do jogo:



Ficha do jogo
CSA 1-4 Sport
Data: 08 de fevereiro de 2017 - 21h30
Local: Estádio Rei Pelé (Trapichão) - Maceió-AL
CSA - Jeferson; Celsinho, Leandro Souza, Douglas Marques e Rafinha; Panda (Geovani), Everton Heleno (Cleyton), Marcos Antônio, Thiago Potiguar e Daniel Cruz; Alex Henrique (Giancarlo).

2017 do CSA
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