tag:blogger.com,1999:blog-91827045865104054202024-03-15T22:12:01.741-03:00Dialética terrestre"A arte de discutir a respeito do que há sobre a Terra"Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.comBlogger816125tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-74228644889642411322024-03-01T09:38:00.005-03:002024-03-01T09:39:26.142-03:002024.5 Os Testamentos/ 2024.6 Maceyobissínia/ 2024.7 Torcidas<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIPQBYizS4yJctZfH6ZSj_zJyNKBBJBdw7x6A47QIxAAYaab5v8E9eb5XV0BtAQRFCttbgLYFdlkv8aiNX0VwyX4U3R8gJp2Xqwd_XNHFeROM247o1tGwdYfnoGBq3etsyGW1Ig_J3zyncLP744-9Fe6Qpmbe6VN6a6Tdosp40izVgC6C2LNL6jdX4gtk/s741/OIP.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="474" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIPQBYizS4yJctZfH6ZSj_zJyNKBBJBdw7x6A47QIxAAYaab5v8E9eb5XV0BtAQRFCttbgLYFdlkv8aiNX0VwyX4U3R8gJp2Xqwd_XNHFeROM247o1tGwdYfnoGBq3etsyGW1Ig_J3zyncLP744-9Fe6Qpmbe6VN6a6Tdosp40izVgC6C2LNL6jdX4gtk/s320/OIP.jpg" width="205" /></a></div>Comecei a ler "Os Testamentos" achando que não iam dar conta pelo tamanho e a volta ao trabalho. Porém, Margaret Atwood, para variar, constrói muito bem a história a partir de relatos de três mulheres, com uma boa surpresa nessa continuidade d'O Conto da Aia - que li anos atrás e vi 4 temporadas da série.<p></p><p>Uma autora que vai se constituindo enquanto alguém que quero ler mais coisas sempre. Creio que já foram, com este, três livros, ainda que em alguns eu não tenha sido pego tanto quanto neste.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="background-color: #073763;"><span style="color: white;">ATWOOD, M. <b>Os Testamentos</b>. Rio de Janeiro: Rocco, 2019.</span></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhygtZbRPsI4u57A7DccfSQsvdCowBt-0ZAfxhU7le8eqiVvl50qXXFHD6QAosLK3z1-G-FyX8GhIsg8lvbuvHTRUF3lxDUmRxalTyTInHy5f168bpSyv2Ks7LvVT-T6atIQG5Ko_sOw8G3VeehZtkqvdDXyKfwGHORdSKqnb61FudCDbePwuvG0PNXpfY/s778/Captura%20de%20tela%202024-03-01%20093021.png" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="778" data-original-width="546" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhygtZbRPsI4u57A7DccfSQsvdCowBt-0ZAfxhU7le8eqiVvl50qXXFHD6QAosLK3z1-G-FyX8GhIsg8lvbuvHTRUF3lxDUmRxalTyTInHy5f168bpSyv2Ks7LvVT-T6atIQG5Ko_sOw8G3VeehZtkqvdDXyKfwGHORdSKqnb61FudCDbePwuvG0PNXpfY/s320/Captura%20de%20tela%202024-03-01%20093021.png" width="225" /></a></div><span style="background-color: white;">Sou suspeito para falar de Paulo Victor de Oliveira. Além de amigo, ou justamente por ser, várias vezes fico surpreso com o tanto de informação sobre Alagoas e, especialmente, as trajetórias negras aqui em Maceió que ele tem e repassa. Quem não o conhece enquanto pesquisador perde muito!</span><p></p><p>Assim, conhecia algumas coisas de "Maceyobissínia: Trajetórias negras em Maceió e sua representação" das conversas, de leitura rápida de prévia da dissertação (da qual o livro é oriundo) e da própria defesa. Há críticas muito bem apontadas sobre várias figuras quase que intocáveis no que se trata de cultura local. Além disso, uma ponderação fundamental sobre o "Quebra de 1912": as trajetórias negras não pararam, ainda que sempre com tentativas de silenciamento.</p><p>Enfim, livro fundamental para entender Maceió.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="background-color: #ffe599;">OLIVEIRA, P. V. de. <b>Maceyobissínia</b>: Trajetórias negras em Maceió e sua representação. Maceió: EDUFAL, 2023.</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRv-nmAEedvgGzPxcd9ykoxluu_vOZ08uJBodBk0F0owCIinGy4eOr4Fkaugt0CGiNro9SIuYuIkGl8pbCFvJIEzYu0fDMTIwFU-DZetiM3awk21-mlbUK0roIgELzF747NNyHlS8k8Ex97aGgPebCpwoPPKg0BwnPdGiAX9a7R_gBMzlIYChzSTyMj2I/s815/torcidas-gumbrecht.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="815" data-original-width="545" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRv-nmAEedvgGzPxcd9ykoxluu_vOZ08uJBodBk0F0owCIinGy4eOr4Fkaugt0CGiNro9SIuYuIkGl8pbCFvJIEzYu0fDMTIwFU-DZetiM3awk21-mlbUK0roIgELzF747NNyHlS8k8Ex97aGgPebCpwoPPKg0BwnPdGiAX9a7R_gBMzlIYChzSTyMj2I/s320/torcidas-gumbrecht.jpg" width="214" /></a></div>Hans Ulrich Gumbrecht talvez represente o autor que cito com alguma frequência e que é mais distante da minha base teórico-metodológica. Uso, especialmente, quando ele trata do torcer e as possíveis limitações das últimas décadas quanto a isso.<p></p><p>"Torcidas: O estádio como ritual de intensidade", de certa forma, reflete isso. Avalio que tem mais um caráter de ensaio, a partir das experiências do autor em estádios, mas com categorias a serem analisadas sobre este processo que podem ser melhor trabalhadas em outras pesquisas - ligadas à sua vertente teórica.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="background-color: #fce5cd;">GUMBRECHT, H. U. <b>Torcidas.</b> São Paulo: Editora Unesp, 2023.</span><br /><span style="background-color: #073763; color: white;"><br /></span></p><p><span style="background-color: #073763;"><span style="color: white;"><br /></span></span></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-21402351288888485352024-01-16T19:58:00.007-03:002024-01-16T19:58:32.578-03:002024.1 O Belo e suas torcidas/ 2024.2 Vambora/ 2024.3 Futebol feminino no Brasil/ 2024.4 Vocês vão ter que me engolir<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixQGqy96E5Han_h7vrz-dXiEqI5yZaYMzENTy4q7z6U35qAyg_QGMQmpKUeQlyQoI9Vz2pcjjHL3PuwnXnJsk4mnJMK_biPecesfZ2rdunO6b6p_qbokCT5iuOnPrWwZmPuugRGm4LTSpbzbH8y8GoE2-mSsFXI8o9O9uHnOJo7yen-AoG4HPTxzbE3AE/s1024/belo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="719" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixQGqy96E5Han_h7vrz-dXiEqI5yZaYMzENTy4q7z6U35qAyg_QGMQmpKUeQlyQoI9Vz2pcjjHL3PuwnXnJsk4mnJMK_biPecesfZ2rdunO6b6p_qbokCT5iuOnPrWwZmPuugRGm4LTSpbzbH8y8GoE2-mSsFXI8o9O9uHnOJo7yen-AoG4HPTxzbE3AE/s320/belo.jpg" width="225" /></a></div><br />Phelipe Caldas é um dos melhores textos sobre futebol e vida que eu conheço no Brasil. Jornalista de formação e antropólogo de mestrado e doutorado, creio que essa nova experiência ampliou o olhar sobre o jogo e aprimorou, se é que era possível, a forma em que observa as torcidas e este esporte.<p></p><p>"O Belo e suas torcidas: As formas de torcer que cercam o Botafogo da Paraíba" reflete bem isso, com o bônus da apresentação dos critérios de pesquisa e como foi necessário que ele se distanciasse da "objetividade jornalística" para se aproximar com o seu objeto de investigação. Vale muito a pena ler tanto para quem é apaixonado por futebol quanto para quem quer se aventurar na pesquisa acadêmica.</p><p>Referência:</p><p>CALDAS, P. <b><span style="color: red;">O Belo e suas torcidas</span></b>: As formas de torcer que cercam o Botafogo da Paraíba. São Paulo: Ludopédio, 2023.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAnrDnmuatKH9zK9G39b5vkehBizNsBauaYfzVS0_5zny6Qno-Piz-Au5xVTpXTm9KE7NTXMWYwE6wkfrfLFOyNO3A5elx1UArJwDMR-TYbr-9OMV-ncjBrZzTaaFw9iCOiuz28neUYng9dBZhyCgvGlzUwap-4EB2R4ArYmooe-GLvvlVUlT_G-839S8/s800/ocapirotinho_20082023.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAnrDnmuatKH9zK9G39b5vkehBizNsBauaYfzVS0_5zny6Qno-Piz-Au5xVTpXTm9KE7NTXMWYwE6wkfrfLFOyNO3A5elx1UArJwDMR-TYbr-9OMV-ncjBrZzTaaFw9iCOiuz28neUYng9dBZhyCgvGlzUwap-4EB2R4ArYmooe-GLvvlVUlT_G-839S8/s320/ocapirotinho_20082023.jpg" width="320" /></a></div>Capirotinho está na minha lista de quadrinhos vistos na internet e, principalmente, quando sai um compêndio com algumas delas. "Vambora" promete trazer uma personagem menos ácida do que no livro anterior, escrito durante a pandemia. Conseguiu em parte, até porque não tem como deixar de ser ácido porque as pessoas seguem com problemas para se lidar no cotidiano.<div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div>INFANTE, G. <b><span style="color: #2b00fe;">Vambora:</span> </b>O Capirotinho. Ipatinga: Ed. do autor, 2023.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCSbeB8gFO4WOjdu-k73j_yq2bhDMjTdpLzWC-_ggOD3dRtdOTdiVl8yXGUUU9Z0sIogUJpAbSUVrG-JloMo18e7lYbD_iwxzL-FaeI5M3fs9uZCqPTEV8IaNTL9g9d9FNKYRrTy5UvYLjjtm6v03RAT0rT6V8NT8cnsk6A9HTN0OXUG16m7OH2EEl7lY/s1024/Futebol-feminino-no-Brasil-819x1024.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="819" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCSbeB8gFO4WOjdu-k73j_yq2bhDMjTdpLzWC-_ggOD3dRtdOTdiVl8yXGUUU9Z0sIogUJpAbSUVrG-JloMo18e7lYbD_iwxzL-FaeI5M3fs9uZCqPTEV8IaNTL9g9d9FNKYRrTy5UvYLjjtm6v03RAT0rT6V8NT8cnsk6A9HTN0OXUG16m7OH2EEl7lY/s320/Futebol-feminino-no-Brasil-819x1024.jpeg" width="256" /></a></div>Aira Bonfim dispensa apresentações quando se pesquisa futebol de mulheres no Brasil, tendo papel muito importante na difusão do tema a partir do Museu do Futebol (mas não só).<div><br /></div><div>"Futebol Feminino no Brasil: entre festas, circos e subúrbios, uma história social (1915-1941)" é uma versão da dissertação de Aira em História, Política e Bens Culturais pela FGV-RJ editada pela própria editora, numa edição de "luxo", talvez a melhor que tive acesso sobre futebol desde que me entendo enquanto pesquisador do tema. </div><div><br /></div><div>Aqui, quanto ao conteúdo, vamos conhecer, dentre outras coisas, a importância do circo para a difusão do futebol de mulheres na fase anterior à proibição, passando ainda pela mudança das narrativas sobre esta prática enquanto entretenimento até a pressão para que as mulheres não pudessem jogar este esporte. Essencial para entender esse processo prévio numa modalidade de pesquisa que cresce bastante dentre os futebóis possíveis.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div><span style="color: #2b00fe;">BONFIM, A. </span><b><span style="color: #cc0000;">Futebol Feminino no Brasil</span></b><span style="color: #2b00fe;">: entre festas, circos e subúrbios, uma história social (1915-1941). São Paulo: Ed. da Autora, 2023.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvfQkRNtxyY_cIdTSKQwFbrbo1qMGbNB5LRwfXVWP4X9YXJrxpio8u3Ycz8FVlYytPX2905iTYguLDsa_1Bbdo7lXPhIp84AJkUO2dBMlzCyavXUt4v-YTSkZ1gOvgYEB5TSbgaMB8lKNT22cdivt2fwecBHxezBdb57IRs3702S1_MrL024B3hyphenhyphen9J08A/s443/vcs.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="254" data-original-width="443" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvfQkRNtxyY_cIdTSKQwFbrbo1qMGbNB5LRwfXVWP4X9YXJrxpio8u3Ycz8FVlYytPX2905iTYguLDsa_1Bbdo7lXPhIp84AJkUO2dBMlzCyavXUt4v-YTSkZ1gOvgYEB5TSbgaMB8lKNT22cdivt2fwecBHxezBdb57IRs3702S1_MrL024B3hyphenhyphen9J08A/s320/vcs.png" width="320" /></a></div><br /><div>Dos melhores livros de ficção com futebol que eu já li! O livro que traz uma das frases mais marcantes do saudoso Zagallo é, na verdade, uma representação das marcas culturais afrobrasileiras para o futebol enquanto elemento social relevante. Um resgate a partir de personagens riquíssimas, com destaque para Fominha, a camisa 10 da Seleção. Isso mesmo, a primeira jogadora a atuar na seleção masculina.</div><div><br /></div><div>O livro é entremeado de capítulos-contos que apresentam como a seleção de 2022 escapa de uma tragédia aérea e alimentícia com cada titular sendo apresentada e apresentado; além de trazer outras figuras históricas. Livraço!</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div><span style="color: #274e13;">TRUCCO, G. </span><b style="background-color: red;"><span style="color: #ffd966;">Vocês vão ter que me engolir</span></b><span style="color: #274e13;">. Santos: Dolores, 2022.</span></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-11938465384034956862023-12-29T08:27:00.004-03:002023-12-29T08:27:32.132-03:002023.14 Manifesto Comunista em quadrinhos<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYitGDSCQLAQ2EBBw0tNMgy_PpCaCyOhG6ebKMHBxKci9YGDoTzMxqdAWZetXXz2UPRoSTyTIuw-upo55bxHPLi4VYSV6JQ2cAylCbAHjqJYC-wIRIxW0lUiffF4EsfQShr6GAdgO4YILtjaCDYoHkp_pQCsoJKRAmEGf10tfsIl9uKUh4LGJjaoC11VM/s385/MCHq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="385" data-original-width="289" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYitGDSCQLAQ2EBBw0tNMgy_PpCaCyOhG6ebKMHBxKci9YGDoTzMxqdAWZetXXz2UPRoSTyTIuw-upo55bxHPLi4VYSV6JQ2cAylCbAHjqJYC-wIRIxW0lUiffF4EsfQShr6GAdgO4YILtjaCDYoHkp_pQCsoJKRAmEGf10tfsIl9uKUh4LGJjaoC11VM/s320/MCHq.jpg" width="240" /></a></div><br /> "Manifesto Comunista em quadrinhos" foi uma das minhas compras da Bienal do Livro de Alagoas. Esse tipo de representação é importante para que a obra alcance diferentes pessoas. Neste caso, temos um traço voltado a um público mais adulto, pois Martin Rowson conseguiu trazer a crueldade do modo de produção capitalista em sua representação da obra clássica de Karl Marx e Friedrich Engels.<p></p><p><b>Referência</b></p><p><span style="color: red;">MARX, K; ENGELS, F. </span><span style="background-color: black;"><span style="color: white;">Manifesto Comunista em quadrinhos</span></span><span style="color: red;">. Adaptação e ilustração de Martin Rowson. São Paulo: Veneta, 2019.</span></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-71089980947591807902023-11-26T15:24:00.007-03:002023-11-26T15:24:55.323-03:002023.13 João do Quebra-Queixo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSYqyRkOApQ67SY4J8gxhfiGsUbxpXwyPCxgNE7ejYIUgZeGnq0muXN-hur5VhLtYDRB5dqRRvRtuaQslwnn55vFWMRistP2i_dT5Kc08lJhHRFeGPm8M4comcoBh0LoKohT9e43TqsyvdKF22AcvGaKaUEDI_fktwaeO6hOeUEG2TG0PKCuB1F8FMSvc/s504/livro_joao_do_quebra_queixo.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="488" data-original-width="504" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSYqyRkOApQ67SY4J8gxhfiGsUbxpXwyPCxgNE7ejYIUgZeGnq0muXN-hur5VhLtYDRB5dqRRvRtuaQslwnn55vFWMRistP2i_dT5Kc08lJhHRFeGPm8M4comcoBh0LoKohT9e43TqsyvdKF22AcvGaKaUEDI_fktwaeO6hOeUEG2TG0PKCuB1F8FMSvc/s320/livro_joao_do_quebra_queixo.jpeg" width="320" /></a></div><br />"O carro do quebra-queixo passando em sua porta". Dentre vários sons da minha infância/adolescência, a música gravada do senhor que passava com o quebra-queixo na porta de casa é uma que segue na minha memória. O livro de Hellen Christina, que acompanha seu João do Quebra-Queixo nas ruas de Viçosa-AL nos faz conhecer o trabalho e a sociabilidade das pessoas que saem cedo para percorrer as ruas de determinada cidade para vender algo.<p></p><p>Em "João do Quebra-Queixo" observamos a autora trazer a Antropologia dos conceitos, do inteligá-los com o cotidiano e de uma sociabilidade que faz pesquisadoras/es andarem nas ruas e nas calçadas para apresentar personagens do dia a dia- algo que parece faltar cada vez mais no jornalismo. Do quebra-queixo ou dinheirinho que acabava sendo oferecido às conversas com e sobre as pessoas.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="color: #38761d;">CHRISTINA, Hellen.</span> <b style="background-color: #93c47d;">João do Quebra-Queixo</b><span style="color: #38761d;">. Arapiraca: Performance, 2023.</span></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-5327609452804061702023-11-06T11:47:00.002-03:002023-11-06T11:47:25.903-03:002023.11 O Negro no Futebol Brasileiro/ 2023.12 E a Boca do Luxo entra em campo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy7aQ6SHdviYvzNx893jJro78PnmZ4g5WrqTviLkp57IpcA0W9N57n9b9vaQwCIiZiFHUeUnoXhgt-_SFH5Rw-WXYH6OkFwcH-0ogUP4w126qGRrM0Y2edZoXYZ44gcmuzb1iDh5rSGl37lolbik6J8_IlY4higq9-TbWIT6BjdYhw1NcODt0GsuUKiRk/s560/NFB.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="560" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy7aQ6SHdviYvzNx893jJro78PnmZ4g5WrqTviLkp57IpcA0W9N57n9b9vaQwCIiZiFHUeUnoXhgt-_SFH5Rw-WXYH6OkFwcH-0ogUP4w126qGRrM0Y2edZoXYZ44gcmuzb1iDh5rSGl37lolbik6J8_IlY4higq9-TbWIT6BjdYhw1NcODt0GsuUKiRk/s320/NFB.webp" width="320" /></a></div><br /> <i>O Negro no Futebol Brasileiro </i>é um clássico sobre este esporte no país, especialmente ao tratar do período de difusão e da estruturação do profissionalismo no Brasil até a década de 1950 - considerando que esta edição parte da atualização feita por Mario Filho. <p></p><p>Na parte acadêmica dos estudos sobre futebol, creio eu que consolidada nesta década, o livro gera muitas discussões. É possível considerá-lo como algo de registro histórico que é necessário seguir para analisar academicamente este período? Ou, enquanto algo escrito das memórias e escolhas de um jornalista esportivo, é um referencial histórico a ser lido com alguns cuidados em termos de pesquisa?</p><p>Saio da primeira leitura d'<i>O Negro no Futebol Brasileiro </i>mais para a segunda opção, por considerá-lo como registro importante, dada a falta de outras fontes e articulação global e histórica estabelecida por Mario Filho para a primeira metade do século XX. Gostei especialmente da ode a Pelé que encerra o livro, o que inclui comparações ao Garrincha. </p><p>Além disso, esperava algo diferente do prefácio da primeira edição, de Gilberto Freyre, algo que talvez tenha que reler novamente com maior atenção e anotações. Quem sabe também depois de uma lida em<i> Casa Grande e Sensala</i>.</p><p><b>Referência</b></p><p>MARIO FILHO. <b style="background-color: black;"><span style="color: white;">O Negro no Futebol Brasileiro</span></b>. 5. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2010.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQdES-dF66ZXGUXu5ogMfui5_9CUZZK7SsWjk2IPUPBYJWehF-Ilz8MwidVxYt8wz5StIeel_Wl8VgY4X3EX_NJhXOea-OKXz5mWhcDvu5VQeGwzDGT9UU97zyIQqWQByMIGMzD_oEEe8vtld1HmDzsJtP7GTq2a1hlaaTXyf5VvXXMi-w9476v7fGcTI/s1350/BOCADOLUXO_1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQdES-dF66ZXGUXu5ogMfui5_9CUZZK7SsWjk2IPUPBYJWehF-Ilz8MwidVxYt8wz5StIeel_Wl8VgY4X3EX_NJhXOea-OKXz5mWhcDvu5VQeGwzDGT9UU97zyIQqWQByMIGMzD_oEEe8vtld1HmDzsJtP7GTq2a1hlaaTXyf5VvXXMi-w9476v7fGcTI/s320/BOCADOLUXO_1.png" width="256" /></a></div>Seguindo nos comentários sobre poucas fontes, cheguei nos quadrinhos "E a Boca do Luxo entra em Campo", que é de Lu Castro e Lalo Souza e trata o período em que o futebol de mulheres era proibido por decreto no Brasil - mas nem por isso ficou sem ter jogo, algo relevante que pesquisadoras brasileiras cada vez mais destacam.<div><br /></div><div>Trata-se de uma ficção criada a partir de notas de jornal sobre o torneio de boates de São Paulo realizado em 1979. A história é protagonizada por Isabel, capitã de um dos times e fissurada em futebol, jogado nos dias de folga da boate.</div><div><br /></div><div>Gostei bastante do material gráfico e do roteiro, creio que é mais uma excelente produção para discutir vários temas sobre a mulher brasileira, com o futebol incluído.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div>CASTRO, Lu; SOUZA, Lalo. <span style="background-color: red;"><span style="color: white;">E a Boca do Luxo entra em campo.</span></span> São Paulo: Ed. dos Autores, 2023.</div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-5297022962238591402023-07-21T09:18:00.005-03:002023-07-21T09:18:50.764-03:002023.9 Quando a saudade me visita/ 2023.10 Oryx e Crake<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV68KWH0As-uStTIISXvhxiqqSRFM336wGZSbhf-5topLCgP-VPnF-8EUhDiP4T90TQcP411kTfhLItniEuWXPluguitaFIAaTiQFBCpDoMIR096q4Qu2VjmFC9gs2jL_kHdl9hG_U_BnnDwdWE2_kLf_dfmtHyPtMiiAtX4mnz4rcngNpJAQaEuOrgM0/s1000/mockup-livro_low.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1000" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV68KWH0As-uStTIISXvhxiqqSRFM336wGZSbhf-5topLCgP-VPnF-8EUhDiP4T90TQcP411kTfhLItniEuWXPluguitaFIAaTiQFBCpDoMIR096q4Qu2VjmFC9gs2jL_kHdl9hG_U_BnnDwdWE2_kLf_dfmtHyPtMiiAtX4mnz4rcngNpJAQaEuOrgM0/s320/mockup-livro_low.png" width="320" /></a></div><div>"Quando a saudade me visita" chegou até mim ainda na campanha de financiamento. É uma coletânea de crônicas de um colega de pesquisa de esportes, cujas crônicas sobre futebol e outros aspectos da vida já conheço de Ludopédio e mídias sociais.</div><div><br /></div><div>A crônica é um tipo de texto que facilita bastante a quem tem menos tempo para leitura, pois as histórias são mais curtas. Ao mesmo tempo, trata de situações do cotidiano, cujo objetivo é trazer quem lê para a sensação daquele momento da história - alegria, tristeza, amor e, neste caso, saudade. Phelipe margeia especialmente pelo amor e pela saudade da mãe e do pai, falecidos. Livro para ler pensando nas nossas pessoas queridas.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div><span style="background-color: #6aa84f;">CALDAS, Phelipe. <span style="color: white;"><b>Quando a saudade me visita</b>.</span> João Pessoa: Ideia, 2020.</span></div><div><span style="background-color: #6aa84f;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-BKK_ceE-GwbJfiZev9KUIfH8f9aBO9jcrLFFgd_Fj4tMh9hhd36lfswKigLy6gBaPTdH4YAtxSkIYPT9h0x3dumXNabtvAhtx69_6n6p3wJJwy6ofM1jHNjuvc1RgrL0ul8AElmQIRrZ4TxNeYNhHjd7kKRSFEsqqXQRddwnJ6mkyf7NbB3qU5krfMU/s1000/OCrake.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="650" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-BKK_ceE-GwbJfiZev9KUIfH8f9aBO9jcrLFFgd_Fj4tMh9hhd36lfswKigLy6gBaPTdH4YAtxSkIYPT9h0x3dumXNabtvAhtx69_6n6p3wJJwy6ofM1jHNjuvc1RgrL0ul8AElmQIRrZ4TxNeYNhHjd7kKRSFEsqqXQRddwnJ6mkyf7NbB3qU5krfMU/s320/OCrake.jpg" width="208" /></a></div>Há alguns anos, antes de ter a série, que li "O conto da Aia", de Margaret Atwood. Uma realidade distópica que, ao passar dos anos, parecia não ser tanto assim e cada vez mais possível. Vi a série nas penúltimas férias, no início do ano, o que me fez querer voltar a outros livros da autora. Comprei dois, terminei um.<div><br /></div><div>"Orix e Crake" segue a trajetória distópica, aqui até mesmo pós-apocalíptica, de Atwood. Acompanhamos em paralelo a história de Jimmy/Homem das Neves desde uma sociedade com o desenvolvimento científico e tecnológico avançado, mas seguindo a interesses individuais (pessoas e/ou corporações), até o que seria um novo "Jardim do Éden", com novas espécies, inclusive humanas.</div><div><br /></div><div>As idas e voltas entre passado e presente são uma marca das obras da autora. Aqui, gerou certo incômodo para mim na primeira metade, mas foi algo compreensível e justificado para se chegar a um final que se mostra aberto.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div><span style="background-color: #cfe2f3;">ATWOOD, Margaret. <b><span style="color: #0b5394;">Oryx e Crake</span></b>. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.</span></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-65724155074169278942023-06-29T10:42:00.006-03:002023-06-29T10:42:56.704-03:002023.8 Salvar o Fogo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoic56aEFF1zoXgDEyL2P_rtyX9zIIjh6srjom7_E1UwQ0WHmXzIwIdAvLuOg-FP7iBKuOkeixl2J01PfDlfzDcm5NC1JzL_ratLxvp6In5zni-cIz-rJIKJ-1QHt96SBgIm4AZIzmzL8qxEk7jV2G89V8ilKtTRszcHVH4MvHA25Pzb7ATdSJoxJABOk/s499/SalvarOFogo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="326" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoic56aEFF1zoXgDEyL2P_rtyX9zIIjh6srjom7_E1UwQ0WHmXzIwIdAvLuOg-FP7iBKuOkeixl2J01PfDlfzDcm5NC1JzL_ratLxvp6In5zni-cIz-rJIKJ-1QHt96SBgIm4AZIzmzL8qxEk7jV2G89V8ilKtTRszcHVH4MvHA25Pzb7ATdSJoxJABOk/s320/SalvarOFogo.jpg" width="209" /></a></div><br /> "Salvar o Fogo" é o livro seguinte de Itamar Vieira Júnior após o <i>bestseller </i>"Torto Arado". Aqui, vemos um formato que é marca do autor: livro dividido em partes, com cada uma delas narrada por alguém que tem peso de protagonista ou com foco numa das pessoas.<p></p><p>Trata-se da história de uma família inicialmente pequena produtora rural num território pertencente, ou que passa a pertencer, à Igreja Católica, com referências explícitas à caça de pessoas de outras crenças religiosas e certas situações que envolvem a escola para crianças da localidade. </p><p>Um elemento que segue presente no interior do Nordeste é a migração para a "cidade grande" em busca de melhores condições de vida a partir de qualquer tipo de trabalho. O que, na prática, leva a subempregos e moradias em regiões periféricas, transformando o sonho em uma rotina de trabalho tão dura quanto à da zona rural.</p><p><b>Referência</b></p><p>VIEIRA JÚNIOR, I. V. <b><span style="background-color: #e69138; color: white;">Salvar o Fogo</span>. </b>2. ed. São Paulo: Todavia, 2023.</p><p><br /></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-31990338303445673682023-06-17T10:34:00.001-03:002023-06-17T10:34:06.603-03:002023.6 Clube-empresa/ 2023.7 O pacto da branquitude<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX10CYS9othzIXmnN7OpImj5up2bJMrz153IeSwbEdu45vDTrrQomxcwtJVhE4wz8aAu1-x7vETc9UyP24FVzk-sqZRKBzTBovP1c_hF1B5G_6paOI_iJ44R1bGrsLv0IH4rTv-yPMCSLJ8At0APN3f2_sk7zHgxcut2IuXMC-dsBoftaYxH2hT8fN/s500/clube.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="343" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX10CYS9othzIXmnN7OpImj5up2bJMrz153IeSwbEdu45vDTrrQomxcwtJVhE4wz8aAu1-x7vETc9UyP24FVzk-sqZRKBzTBovP1c_hF1B5G_6paOI_iJ44R1bGrsLv0IH4rTv-yPMCSLJ8At0APN3f2_sk7zHgxcut2IuXMC-dsBoftaYxH2hT8fN/s320/clube.jpg" width="220" /></a></div>Demorei tanto para ler "Clube-empresa: abordagens críticas globais às sociedades anônimas no futebol" que neste tempo aprovaram a Lei da Sociedade Anônima do Futebol no Brasil, venderam algumas SAF de clubes brasileiros. Olha que conheço organizador e parte dos autores.<p></p><p>Porém, este tempo entre publicação (2020) e leitura (2023) me ajudou a perceber o quanto os capítulos do livro organizado por Irlan Simões seguem atuais. Vemos a difusão do capital de países como Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Abu Dhabi; a ramificação do modelo de multipropriedade de clubes; e alguns dos problemas vistos em outros países ocorrerem aqui no Brasil a partir da SAF.</p><p><b>Referência</b></p><b>SANTOS, Irlan Simões da Cruz. (Org.). <span style="background-color: black;"><span style="color: white;">Clube empresa</span></span>: abordagens críticas globais às sociedades anônimas no futebol. Rio de Janeiro: Corner, 2020.</b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2KUskIXQ6TAOLxdkrcXua7ZRwLwpxMFobEg_c9zJzihZcpZTWFkBdF0ymu5Na6gq7JkRu-c-fFPPKprIhaEgQ4TND3aj5Mu6_cqqEeyyrUL3emxtP5XgXyYSzn6VoWF2SPwYxiRJ6qN1G3pzRnuKcvbxZ2YBe4_sPIKjOYphB0hL6prICKcYO63Nn/s1000/pacto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="694" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2KUskIXQ6TAOLxdkrcXua7ZRwLwpxMFobEg_c9zJzihZcpZTWFkBdF0ymu5Na6gq7JkRu-c-fFPPKprIhaEgQ4TND3aj5Mu6_cqqEeyyrUL3emxtP5XgXyYSzn6VoWF2SPwYxiRJ6qN1G3pzRnuKcvbxZ2YBe4_sPIKjOYphB0hL6prICKcYO63Nn/s320/pacto.jpg" width="222" /></a></div>Cida Bento destaca em "O pacto da branquitude" um elemento que é muito importante para nós, brancos: entender que há um privilégio histórico a partir da naturalização do branco como ser humano. Quer dizer, o branco se entende e é entendido não necessariamente como raça, pois vê as demais pessoas sempre como o "outro" frente ao "normal".<div><br /></div><div>O conjunto de exemplos descritos no livro a partir da experiência de trabalho e de militância da autora revelam bastante do longo caminho a se percorrer quando se trata de raça na nossa sociedade, mas sempre com muita luta por negras e negros contra as desigualdades ainda mais desiguais no modo de produção capitalista.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div>BENTO, C. <b><span style="color: #660000;">O pacto da branquitude</span></b>. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.<br /><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-75143945555051977772023-04-03T11:06:00.003-03:002023-04-03T11:06:19.699-03:002023.4 Esporte e Sociedade/ 2023.5 Os vilões do futebol<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP5AHHZHbiKgBhzPYeeTFZFLhgSaCdbe1bZe6VJLUmwLKgh6Icbe7Ia-e_QFJ0bfVNBckuT-N-LaZlZfnUWozIbFrWZBhPalTvqq_nsH04YtCtpqDY5fchwRrvgt01p7WSL1BwvHK8bE8IPDNUvdepdS0F-uVt2mdL3I9vgfe7VEQHA-sD0UdW51Zu/s360/EsporteESociedade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="240" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP5AHHZHbiKgBhzPYeeTFZFLhgSaCdbe1bZe6VJLUmwLKgh6Icbe7Ia-e_QFJ0bfVNBckuT-N-LaZlZfnUWozIbFrWZBhPalTvqq_nsH04YtCtpqDY5fchwRrvgt01p7WSL1BwvHK8bE8IPDNUvdepdS0F-uVt2mdL3I9vgfe7VEQHA-sD0UdW51Zu/s320/EsporteESociedade.jpg" width="213" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Simoni Lahud Guedes foi a pioneira dos estudos em futebol nas Ciências Humanas e Sociais, ao defender dissertação com material sobre o tema ainda em 1977 e estar entre as autoras com capítulos no livro "Universo do Futebol", publicado 5 anos depois, mas considerado como o marco das publicações sobre este esporte.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Depois da tese, tinha a dissertação de Guedes como uma leitura necessária em meio à busca por fortalecer a minha formação nos estudos (clássicos) sobre o futebol no Brasil. Porém, não está em repositório institucional e, como descobri com "Esporte e Sociedade: A contribuição de Simoni Guedes", não é possível encontrar sequer impresso porque foi uma das perdas do incêndio do Museu Nacional, em 2018.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ler este livro organizado por Ronaldo Helal e Leda Costa me ajudou a identificar os caminhos teóricos de Guedes, além de confirmar uma percepção que tive na única vez em que a encontrei em eventos, a sua importância e força enquanto pessoa na formação e no desenvolvimento de pesquisadoras/es e em pesquisas deste campo científico.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Referência:</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">HELAL, R.; COSTA, L. (Orgs.). <b><span style="color: red;">Esporte e Sociedade:</span> </b>A contribuição de Simoni Guedes. Curitiba: Appris, 2022.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1_PmQwDUJkTYwxiH0mqdumf6UE2LZAvwRM0SSo2GWDZC4wHbl8FbzAERTK3cF4pFpyhAwP4BxAxa-_4ciLNN_De73h4VpBOSudwmZzjKslzH20Iy0YM1qn8ShkZFL1q7LdfVDxJpZ501usOa3hoKT7oj_XLM2R9VDEpmRa7_uv2h725xKqg-MrrO/s1024/viloes-futebol-718x1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="718" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1_PmQwDUJkTYwxiH0mqdumf6UE2LZAvwRM0SSo2GWDZC4wHbl8FbzAERTK3cF4pFpyhAwP4BxAxa-_4ciLNN_De73h4VpBOSudwmZzjKslzH20Iy0YM1qn8ShkZFL1q7LdfVDxJpZ501usOa3hoKT7oj_XLM2R9VDEpmRa7_uv2h725xKqg-MrrO/s320/viloes-futebol-718x1024.jpg" width="224" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Seguindo as leituras sobre futebol a partir do viés acadêmico, li "Os vilões do futebol: jornalismo esportivo e imaginação melodramática", resulado da tese de Leda Costa. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Eu imaginava que o objeto em si não iria me interessar diretamente para o que estudo, mas todo o contexto sobre o jornalismo esportivo, sim, de maneira aplicada à construção de narrativas e dos vilões no futebol brasileiro. Assim como, representa auxílio para estudar narrações de jogos de clubes alagoanos, elemento de pesquisa de iniciação científica que coordeno, pois a autora se atenta em diversos momentos aos jogos ao vivo de Copas do Mundo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Referência:</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">COSTA, L. M. da. <b>Os vilões do futebol:<span style="background-color: red;"><span style="color: white;"> </span></span></b><span style="background-color: red;"><span style="color: white;">jornalismo esportivo e imaginação melodramática</span></span>. Curitiba: Appris, 2020.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><br /><p></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-91030283753950631672023-02-22T15:07:00.007-03:002023-02-22T15:07:59.228-03:002023.1 Campo de Terra, Campo da Vida/ 2023.2 Brasil 50/ 2023.3 As margens e o ditado<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXxIKoFr7yjWjSjf4-AkNM4lQmcrA39-56YVm23Gn1YajBeJkgdfdSZQ7pw7XyZo4cPIkr26ZWBwNpc27JOMSvBYI8Jhg8HX2cuFc2WjYdjyXQFGlIMUQf47fOjN1ExzoowuqJ9DXrgC1eSLMbkS4EHT3Lh4dEutvgAkQL3N9bkLVXsA-r7R90VLFO/s1152/CAPA-Campo-de-terra-campo-da-vida-768x1152.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1152" data-original-width="768" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXxIKoFr7yjWjSjf4-AkNM4lQmcrA39-56YVm23Gn1YajBeJkgdfdSZQ7pw7XyZo4cPIkr26ZWBwNpc27JOMSvBYI8Jhg8HX2cuFc2WjYdjyXQFGlIMUQf47fOjN1ExzoowuqJ9DXrgC1eSLMbkS4EHT3Lh4dEutvgAkQL3N9bkLVXsA-r7R90VLFO/s320/CAPA-Campo-de-terra-campo-da-vida-768x1152.jpg" width="213" /></a></div><br />O período prévio à Copa do Mundo de 2022 até depois do final foi marcado por uma série de livros sobre futebol a serem lançados. "Campo de Terra, Campo da Vida: Alternativas de resistência negra e o Negritude Futebol Clube" foi um deles.<p></p><p>Diferente dos temais, mais voltados a recontar uma história num fazer jornalístico ou ensaístico, a obra de Roberta Pereira da Silva é resultado de uma pesquisa de pós-graduação em Serviço Social, com relatos das idas e vindas do projeto até à execução.</p><p>Trata-se de um objeto bastante interessante para a perspectiva crítica dos estudos sobre o futebol por, como demonstra a autora, parecer ser a alternativa ao futebol profissional e suas grandes contradições político-econômicas - ainda que as socioculturais de algo dentro do capitalismo ainda persistam.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="background-color: #b45f06;">SILVA, R. P. da. <b><span style="color: white;">Campo de Terra, Campo da Vida:</span> </b>Alternativas de resistência negra e o Negritude Futebol Clube. São Paulo: Editora Dandara, 2022.</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH91SBOaTMguH2ytS3tp20VxnGyrCKOp4GjkBPSsDKwWFbU25BqQ3Vgi1dhMZzrLIvkhewopRHtAGh0gTNUBvGuel-BpmyVVkONDyPX93cLmlNeS41mUcrSa4hyk_FdUFV_LSTA2nq2Thc7LQ46yiyqjPEn0W_lE3znTeWqOL_AsImxEtHUPQqCuCM/s381/brasil50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="265" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH91SBOaTMguH2ytS3tp20VxnGyrCKOp4GjkBPSsDKwWFbU25BqQ3Vgi1dhMZzrLIvkhewopRHtAGh0gTNUBvGuel-BpmyVVkONDyPX93cLmlNeS41mUcrSa4hyk_FdUFV_LSTA2nq2Thc7LQ46yiyqjPEn0W_lE3znTeWqOL_AsImxEtHUPQqCuCM/s320/brasil50.jpg" width="223" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Outro desses lançamentos foi "Brasil 50: Retratos de uma Copa do Mundo além do Maracanazo", de Toni Padilla, traduzido e editado aqui pela Grande Área, editora especializada em futebol. <p></p><p>Eu construí ao longo das décadas uma relação especial com a Copa de 1950, a final com "silêncio de mais de 200 mil pessoas", então sempre me interesso por livros que tratem desse mundial. Aqui, temos uma proposta um pouco diferente, pois Padilla não se prende apenas às histórias sobre heróis uruguaios e vilões brasileiros - e vice-versa -, ampliando a narrativa com personagens de diversos países, jogadores ou não.</p><p>Faço a ressalva, entretanto, que há alguns lugares-comuns no meio de alguns relatos sobre o Brasil, ao menos alguns sinais de alerta e atenção acenderam para mim.</p><p><b>Referência</b></p><p>PADILHA, T. <b><span style="color: #0b5394;">Brasil </span><span style="color: #660000;">50</span>:</b> Retratos de uma Copa do Mundo além do Maracanazo. Campinas: Grande Área, 2022.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUmSZtdFxr8ZCfKRv01AA2qlEzaQtr36efUIO63JqCKHZy-1u0koxBrDwSzEl6qUXO0yQ2pZEALFbiin-cKGy4p8XWLzpIWnuTeSvQw0AcfH04TL4I7tSrCawmqzLAyoITxnFZIiivPdW60QbjXHDwMX6FbiOmthGZCO9K1lJ8RaKTva6hrxsrJdj/s365/asmargenseoditado-G.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="365" data-original-width="238" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUmSZtdFxr8ZCfKRv01AA2qlEzaQtr36efUIO63JqCKHZy-1u0koxBrDwSzEl6qUXO0yQ2pZEALFbiin-cKGy4p8XWLzpIWnuTeSvQw0AcfH04TL4I7tSrCawmqzLAyoITxnFZIiivPdW60QbjXHDwMX6FbiOmthGZCO9K1lJ8RaKTva6hrxsrJdj/s320/asmargenseoditado-G.jpg" width="209" /></a></div>A tetralogia napolitana me fez ficar atento à qualquer obra da italiana (desconhecida) Elena Ferrante. De lá para cá, li tudo, inclusive infantil e algo mais voltado aos ensaios. Este "As margens e o ditado: Sobre os prazeres de ler e escrever", inclusive, é um livro de palestras que ela "daria" - a partir da intervenção artística de uma atriz.<div><br /></div><div>Os três primeiros capítulos, que compõem uma das palestras, são maravilhosos por tratarem da experiência dela com vários questões sobre a escrita. Parte de distintas referências para se entender enquanto escritorA. Uma mulher escrevendo dentro de uma cultura de autorEs, inclusive para a sua própria referência.</div><div><br /></div><div>É curioso como não saber quem ela é de verdade não nos impede de perceber certas coisas, mesmo nos romances, que ela retoma aqui sobre o seu processo de escrita. Há uma naturalidade que gera intimidade com quem lê. Leitura, até pelo formato e diagramação, rápida.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div><span style="background-color: black;"><span style="color: white;">FERRANTE, E. </span><b><span style="color: red;">As margens e o ditado</span></b><span style="color: white;">: Sobre os prazeres de ler e escrever. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2023.</span></span></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-32984630618740882112022-12-31T17:59:00.005-03:002022-12-31T17:59:41.261-03:002022.18 Joguem como homens!/ 2022.19 Dentes/ 2022.20 Manifesto Proletário/ 2022.21 Capirotinho & Seu Getúlio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQjU-TGmEvIkYWXgR3-_Npm6tGUSxGpoP9ITt8dTU9iryzXPRRc-7YypBc7rW2hcNSw4SL8xmaXrjmvJCBhREHRZX_0ONzplpwdzBrQzWXFD-zWcTOpzn1zX86s-YSpRgM7ApH0RvUX740GEL7cK_7_dREbbqFUag7ez95WMKOX32uKL2JQQwh1V_Z/s499/JoguemcomoHomens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQjU-TGmEvIkYWXgR3-_Npm6tGUSxGpoP9ITt8dTU9iryzXPRRc-7YypBc7rW2hcNSw4SL8xmaXrjmvJCBhREHRZX_0ONzplpwdzBrQzWXFD-zWcTOpzn1zX86s-YSpRgM7ApH0RvUX740GEL7cK_7_dREbbqFUag7ez95WMKOX32uKL2JQQwh1V_Z/s320/JoguemcomoHomens.jpg" width="214" /></a></div>Eu conhecia a história por trás do desafio de estudar/publicar o livro "Joguem como homens!" porque o autor, João Carlos da Cunha Moura, é parceiro do podcast Baião de Dois. Vindo pelo Direito, mas dialogando com uma vertente crítica filosófica e sociológica mais clássica, foram algumas barreiras para levar o projeto adiante.<div><br /></div><div>No livro, uma discussão fundamental sobre os desafios ligados à orientação sexual na sociedade, especialmente no futebol. O último capítulo traz um estudo de caso interessantíssimo, após pesquisa de campo em diferentes estádios maranhenses - que, confesso, fiquei na curiosidade por mais dados descritos e análise feita.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div>MOURA, J. C. da C. <b style="background-color: black;"><span style="color: white;">Joguem como homens! </span></b>Masculinidades, liberdade de expressão e homofobia em estádios de futebol no estádio do Maranhão. Jundiaí: Paco, 2019.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKnQ9yYflpbSEMtHzy7mkRXImhw_I-F4iNHw5gkHgNkKJx3ff5__jt9t1v4-o3ybGKksBULo4ILY9ROWECr_2eqpr_43YEUdKFjcFgfO_IVIZnYWiZDawVJmTCJatmVcock6MCNeQRSP5tSwhkQT8WJSGmM6KnMXX9ytKWZeOa5aIcLvf-B-Zh6-cm/s500/Dentes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="330" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKnQ9yYflpbSEMtHzy7mkRXImhw_I-F4iNHw5gkHgNkKJx3ff5__jt9t1v4-o3ybGKksBULo4ILY9ROWECr_2eqpr_43YEUdKFjcFgfO_IVIZnYWiZDawVJmTCJatmVcock6MCNeQRSP5tSwhkQT8WJSGmM6KnMXX9ytKWZeOa5aIcLvf-B-Zh6-cm/s320/Dentes.jpg" width="211" /></a></div>"Do mesmo autor de 'Laços'", como consta no canto inferior direito, que me fez chegar a Domenico Starnone por, supostamente, ser a versão do homem de "Dias de Abandono", da Elena Ferrante - e que supostamente, também, é a esposa do autor. Cheguei nele por lista de livros lançados neste ano.<div><br /></div><div>Trata-se de mais um homem atordoado e atormentado por qualquer coisa. O protagonista aqui cresceu com vergonha de uma dentição que seria semelhante à de um tubarão e passa dias em vários dentistas relembrando a infância, a relação com os filhos e com a amante que virou esposa - e que ele teme que se junte ao chefe dela. A fragilidade do homem cis hétero e branco italiano para incomodar quem lê.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b><br /><div>STARNONE, D. <b><span style="color: #783f04;">Dentes</span></b>. São Paulo: Todavia, 2022.</div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbKihUnEG-deplG-6Sbv45ZaA0vlSwlz_SsUmehqIT3Ye8hXGm1KcWTHs1twoUcCQAB41EGF1uujst6spcfrca-6Rzy9tn0CGFJnxxF4lvoKVuJOAVQOuTFVM4_19owNd3c3olqPYOjOQkO2DrdpxrF1ZnTRmBR0FPH6TH6UzR9wglEabUZi5s1zRq/s890/ManifestoProlet%C3%A1rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="890" data-original-width="624" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbKihUnEG-deplG-6Sbv45ZaA0vlSwlz_SsUmehqIT3Ye8hXGm1KcWTHs1twoUcCQAB41EGF1uujst6spcfrca-6Rzy9tn0CGFJnxxF4lvoKVuJOAVQOuTFVM4_19owNd3c3olqPYOjOQkO2DrdpxrF1ZnTRmBR0FPH6TH6UzR9wglEabUZi5s1zRq/s320/ManifestoProlet%C3%A1rio.jpg" width="224" /></a></div>Você está exausto/a com o seu trabalho? "Manifesto Proletário" é o compêndio que você precisa para lidar de forma saudável com uma relação claramente abusiva, em meio à contradição capital-trabalho.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b><br /><p>INFANTE, G. Manifesto Proletário: Um compêndio para o exausto empregado moderno. Ipatinga: Ed. do Autor, 2021.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR505HGhnWLM3g5E94493_ZZR_8qwMhwNcKc_tHXwSXFyiavlE_PyppZT-opP_3GYMOIcANSy6etKjHHwOR0omcCT3NqdA5iq-NS6yjmmL6JoKBDLM1nxJVHP02YBg5dOm6fl8S8Ng5QOWmYCd_lqrad37EUcGnZhI6Jpu3PWZlYQL6XEcrIa6JZ8w/s1200/Capirotinho&SeuGet%C3%BAlio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR505HGhnWLM3g5E94493_ZZR_8qwMhwNcKc_tHXwSXFyiavlE_PyppZT-opP_3GYMOIcANSy6etKjHHwOR0omcCT3NqdA5iq-NS6yjmmL6JoKBDLM1nxJVHP02YBg5dOm6fl8S8Ng5QOWmYCd_lqrad37EUcGnZhI6Jpu3PWZlYQL6XEcrIa6JZ8w/s320/Capirotinho&SeuGet%C3%BAlio.jpg" width="320" /></a></div>Um é "pessimista pragmático", o outro é "otimista esperançoso". Ao ler a mensagem da contracapa em casa, minha companheira foi direta ao dizer que eu claramente seria o Capirotinho, personagem que acompanho os quadrinhos pela internet e que li em outros livros do Guilherme Infante.</div><div><br /></div><div>Aqui, a partir de diversos sentimentos, lemos dilemas filosóficos dele com Seu Getúlio, representado como um anjo. Em meios às diferentes formas de viver a vida, aprendemos um bocado sobre os sentimentos e como lidamos com eles, conosco e com as pessoas. Destaque ainda para os diferentes tipos de desenhos para representar tudo isso a cada sentimento discutido. Vale para diversas idades e para pessimistas, que nem eu, ou otimistas.</div><div><br /></div><div><b>Referências</b></div><div>INFANTE, G. <b><span style="color: red;">Capirotinho</span> & <span style="color: #3d85c6;">Seu Getúlio</span></b>: Diálogos. Ipatinga: Ed. do Autor, 2022.</div><div><br /></div><div><br /><p><b>PS:</b> Última postagem de um ano em que li menos que a média dos anos anteriores porque minha mente ativou um ritmo menor após a defesa da tese, no final de 2021. Assim, foram poucos livros de estudo no tempo em que tinha, com as exceções exigindo muito mais tempo de leitura ou um processo sem ter que fichar. </p><p>Além disso, o retorno às viagens e às aulas presenciais exigiu um novo processo de adaptação, frente também a diferentes projetos que foram caminhando em paralelo em 2022 - e não foram poucos. </p><p>Que ano que vem minha mente esteja melhor e que eu consiga me organizar mais para os momentos de leitura, que normalmente me tiram das telas e me leva para vários temas e lugares distintos.</p></div></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-89066974517122650442022-11-19T10:34:00.003-03:002022-11-19T10:43:52.406-03:002022.13 A verdadeira regra do impedimento/ 2022.14 Bom dia, Socorro/ 2022.15 México 70/ 2022.16 Estudos Culturais, EPC e o MBT/ 2022.17 A Cartomante<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOgjDWl6xxCyY5utvcXl4G_BKUTVWKCsOpaCrckb7BGt5tbc1gdtGPJ-r-nbKg0eyhzLtpMA2Y2yBw8WEjm5OAQg4UR5MnaV2MIRdA2zF5c1ktHJAdY0VPs0Cd5ShhZ159jBb01guOJyl8HBCbewwPnclgFF2EioOIdwupXzsvUIeMCFrEeAlAydpw/s216/impedimento.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="216" data-original-width="142" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOgjDWl6xxCyY5utvcXl4G_BKUTVWKCsOpaCrckb7BGt5tbc1gdtGPJ-r-nbKg0eyhzLtpMA2Y2yBw8WEjm5OAQg4UR5MnaV2MIRdA2zF5c1ktHJAdY0VPs0Cd5ShhZ159jBb01guOJyl8HBCbewwPnclgFF2EioOIdwupXzsvUIeMCFrEeAlAydpw/s1600/impedimento.JPG" width="142" /></a></div>"A verdadeira regra do impedimento" conta mais que "a história do futebol feminino cearense", como a própria autora me alertou no Twitter, trata-se de mais um importante relato sobre os processos de machismo contra as mulheres no Brasil, especialmente aquelas que tentavam jogar futebol nos anos 1970 e 1980 - momento de abertura oficial para a disputa.<div><br /></div><div>Marcado por relatos buscados de fontes primárias de quem participou dos primeiros jogos oficiais no Ceará, o livro de Karine Nascimento se apresenta como elemento obrigatório para tratar do futebol de mulheres no Brasil.<br /><p></p><p><b>Referência</b></p><p><span style="color: #800180;">NASCIMENTO, Karine. </span><b><span style="background-color: #800180; color: white;">A verdadeira regra do impedimento: </span></b><span style="color: #800180;">A história do futebol feminino cearense. 2. ed. Natal: Editora Primeiro Lugar, 2020.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsu2mFpsB0bb38MKT8bo-4nikeC3zq4rg2Uupg7RanL7kDz8_fggo08MTOEU1Y_ko3aP1luZ_D3kEVem-CNzNGFHE-LumpMl40W5MfFtGgXHTDU3F4owPmLuPoAlA5qwNFZUbSkW_COROBxvj1JHh_tpEugQMQ9-kJNgiFtXxoFg7j9KG_HOkvNzq1/s244/bom%20dia.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="244" data-original-width="198" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsu2mFpsB0bb38MKT8bo-4nikeC3zq4rg2Uupg7RanL7kDz8_fggo08MTOEU1Y_ko3aP1luZ_D3kEVem-CNzNGFHE-LumpMl40W5MfFtGgXHTDU3F4owPmLuPoAlA5qwNFZUbSkW_COROBxvj1JHh_tpEugQMQ9-kJNgiFtXxoFg7j9KG_HOkvNzq1/s1600/bom%20dia.JPG" width="198" /></a></div>"Bom dia, Socorro" chegou por indicação de alguns amigos. É uma história em quadrinhos engraçada sobre as pessoas mais velhas que usam o Whatsapp para espalhar bons dias, correntes e coisas do tipo. Há uma clara disputa amigável (?) nisso. Garantiu-me boas risadas.<br /><p><b>Referência</b></p><p><span style="color: #2b00fe;">MOREIRA, Paulo. </span><b><span style="color: #ffa400;">Bom dia, Socorro</span></b><span style="color: #2b00fe;">. São Paulo: Conrad Editora, 2022.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZDhemptfCr_q4k-4Lldc2lp9ZgRe0mBsMPwKFdVtjJmSr0JpkoXCy21KAaTsBoWhqZpr_r_sZbMuCZKK-W-wijDWVBIdO3k0cJmCz1uRVprkBT-J5LYKN5HOo2c3T8MHNdUCquQfv_w9Uf0XHCRI4ym19LHTT4u4ceyItzi2PK6x9Wlj2RJ3XoshU/s256/M%C3%A9xico70.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="256" data-original-width="183" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZDhemptfCr_q4k-4Lldc2lp9ZgRe0mBsMPwKFdVtjJmSr0JpkoXCy21KAaTsBoWhqZpr_r_sZbMuCZKK-W-wijDWVBIdO3k0cJmCz1uRVprkBT-J5LYKN5HOo2c3T8MHNdUCquQfv_w9Uf0XHCRI4ym19LHTT4u4ceyItzi2PK6x9Wlj2RJ3XoshU/s1600/M%C3%A9xico70.JPG" width="183" /></a></div><div>"A mais bela Copa do Mundo contada por seus protagonistas". Só este subtítulo deve chamar a atenção de quem é fissurado em futebol. Método comum, tentar buscar relatos de fonte primária para tratar de fatos históricos do futebol, Downie busca preencher várias camadas, inclusive as polêmicas, a partir de uma colcha de falas.</div><div><br /></div><b>Referência</b><div><span style="color: #274e13;">DOWNIE, Andrew. </span><b><span style="color: red;">México 70:</span></b><span style="color: #274e13;"> A mais bela Copa do Mundo contada por seus protagonistas. Campinas: Editora Grande Área, 2022.</span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFpU4ztkRPa7664kUSidy4pgpGCfjyRVhMmq_dynia2ffVyFMXy5SlKwp-ETyqnbRMmAGnYUqwKwB9_KauKQRZr8k3b8dyuIasR_gkQVMbfi8vjAOOpGluAyggH_0KgG-NXws_aW0skNsnwPG7UI9hUA3brapueRZ7pXpFrkYKl97buCbqwlQEErW/s576/ALAICVBrittos.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="441" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcFpU4ztkRPa7664kUSidy4pgpGCfjyRVhMmq_dynia2ffVyFMXy5SlKwp-ETyqnbRMmAGnYUqwKwB9_KauKQRZr8k3b8dyuIasR_gkQVMbfi8vjAOOpGluAyggH_0KgG-NXws_aW0skNsnwPG7UI9hUA3brapueRZ7pXpFrkYKl97buCbqwlQEErW/s320/ALAICVBrittos.JPG" width="245" /></a></div><br /><div>Obra fundamental para os estudos da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura. A releitura dos textos selecionados de Valério Cruz Brittos para este livro para a elaboração de uma resenha crítica, que sairá em breve, me trouxeram uma nova camada de citações e referências importantes. Algumas das quais eu não havia registrado em outras obras. Já disse que é fundamental?</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div>BRITTOS, Valério Cruz.<b><span style="color: #ffa400;"> Estudos Culturais, Economia Política da comunicação e o Mercado Brasileiro de Televisão</span></b>. Buenos Aires: Clacso, 2022.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkvPc7-35JEKruad5VA1yQFXgmw3cckcAFk3Ti-E5L1plVrGumTYrbLj0ZPz7rqUoNZyszNv9IW5kvwwml3UdihJyRqvRNYvtIDhF2fKrvyp17vP0pDDFQtPjlvYpdZS9f79NB0h1YQM66PdqdnuwhTxRV1CDI5WNQuFz-YZ2ImwBc8ow-26RVOP2U/s1334/cartomante.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="761" data-original-width="1334" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkvPc7-35JEKruad5VA1yQFXgmw3cckcAFk3Ti-E5L1plVrGumTYrbLj0ZPz7rqUoNZyszNv9IW5kvwwml3UdihJyRqvRNYvtIDhF2fKrvyp17vP0pDDFQtPjlvYpdZS9f79NB0h1YQM66PdqdnuwhTxRV1CDI5WNQuFz-YZ2ImwBc8ow-26RVOP2U/s320/cartomante.png" width="320" /></a></div><div>Um dos contos que mais utilizamos em sala de aula numa casa com dois professores. O ritmo de escrita machadiano nos levando para uma direção, mas encaminhando para outro é aprimorado com os quadrinhos de Juliana Fiorese. Lamentei depois não ter comprado mais uns para sortear nas minhas turmas a cada semestre letivo.</div><br /><div><b>Referência</b></div><div>ASSIS, Machado de; ilustração Juliana Fiorese. <b>A Cartomante</b>. João Pessoa: ed. da autora, 2022.<br /><p><br /></p></div></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-31234227750281039402022-08-05T10:04:00.004-03:002022-08-05T10:04:34.677-03:002022.12 Mayombe<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVakJUi4ngJ2vrqNGGVbFZR4wxwMNh3BvpsVecbaV6H8Z3nUETqVibFjCwJo6t-sWhi6hVWzO-xlqzovHwYoNcRggaDz5m3uy8qIUyMPBdP0-ohly1bKT5-79soAYgt88T2BIVi6GflUFa3XAtv1I0fQTV4fNAmUm1iD9hejBPuVKEdtsl0eIj7sxS/s421/MaPepetela.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="279" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVakJUi4ngJ2vrqNGGVbFZR4wxwMNh3BvpsVecbaV6H8Z3nUETqVibFjCwJo6t-sWhi6hVWzO-xlqzovHwYoNcRggaDz5m3uy8qIUyMPBdP0-ohly1bKT5-79soAYgt88T2BIVi6GflUFa3XAtv1I0fQTV4fNAmUm1iD9hejBPuVKEdtsl0eIj7sxS/s320/MaPepetela.JPG" width="212" /></a></div>Comentei aqui sobre alguns livros do angolano Ondjaki que li recentemente dada a paixão da minha companheira pelos livros dele. Pepetela também veio por ela, por se tratar de outro autor angolano, ainda que com uma história mais marcada pela militância política pela independência (socialista) contra Portugal.<p></p><p><i>Mayombe </i>representa a floresta que fica na fronteira do Congo em que havia uma das bases do Movimento Pela Libertação de Angola (MPLA) - que o autor chegou a fazer parte. A história parte do grupo de militantes, em meio às suas discussões teóricas e práticas sobre a vida e os caminhos da militância a partir de Lênin e Marx.</p><p>Personagens como Sem Medo, o comandante; João, o comissário; Teoria, o professor que tinha medo de morrer na luta armada; Ondina, a professora revolucionária que é importante para a relação entre dois dos principais personagens; entre tantos outros, servem para mostrar as particularidades individuais de cada um ali. Dentre esses aspectos, ainda que numa tentativa de mostrar que deveria ter menor importância, entra ainda as disputas tribais, mostrando o quanto era difícil confiar em quem um dia já fora inimigo, mesmo que por um bem maior.</p><p><b>Referência bibliográfica</b></p><p>PEPETELA. <b><span style="color: #660000;">Mayombe</span></b>. 2.ed. Rio de Janeiro: LeYa, 2018.</p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-51612588895858764152022-07-30T15:32:00.005-03:002022-07-30T15:32:36.411-03:002022.10 Fugitiva/ 2022.11 A Samurai Sujimichi<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5mI4mXYQNLvZnX0vjwljHKJ12Afzqid7gAQeokflk74pYYW2FgrrH83BlJPU8TJi4A2nq_E3wWLgS5q-st49YZQj0TwReZKqxHyFC13nudiaSV3umY9qHU0JrRxrch6jdbVJTpKEb9gGcqgX3jrTWFaS1C3RN3A3UHvv2jJhQkiE9XgPQhHVEwci6/s500/AM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="360" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5mI4mXYQNLvZnX0vjwljHKJ12Afzqid7gAQeokflk74pYYW2FgrrH83BlJPU8TJi4A2nq_E3wWLgS5q-st49YZQj0TwReZKqxHyFC13nudiaSV3umY9qHU0JrRxrch6jdbVJTpKEb9gGcqgX3jrTWFaS1C3RN3A3UHvv2jJhQkiE9XgPQhHVEwci6/s320/AM.jpg" width="230" /></a></div>"Fugitiva" é um livro de 8 contos da escritora canadense Alice Munro, reproduzido numa coleção da Folha de São Paulo sobre "Mulheres na Literatura".<p></p><p>Os contos que conformam a obra são longos, normalmente trazendo mulheres como protagonistas em diversas situações: da fuga do primeiro, que é o título de todo o livro, à história do que poderia ter ocorrido do último. Dois dos contos, "Ocasião" e "Daqui a pouco", apresentam uma continuidade, a partir da história de uma mulher que constrói um relacionamento a partir de um encontro (trágico) num trem. </p><p>As histórias são interessantes, mas teve algo que fez com que eu não conseguisse ser conquistado por Muro, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2013. Pode ser também do meu momento para leituras.</p><p><b>Referência bibliográfica</b></p><p>MUNRO, Alice.<b><span style="color: #2b00fe;"> Fugitiva</span></b>. São Paulo: Mediafashion, 2017.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhskHgHEXuA8zUXJgad5l6Cdb4weU-M-LvyNqB_WeSrjtS3ngKfgt84cY9Vj1ao7C67aY5XJ6ZWJ_AbAuWiSokiZV7HXrhKuoRmSAQdFVy1P1oBkIbftYxZr1y4WPFZB_KCjbOTLDROdf8sAJgIDNpELJGGmFy5BhPJt5ReHXDmXnFXAV18wflap-mm/s400/a-samurai-sujimichi_capa_mylle-silva-300x400.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="300" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhskHgHEXuA8zUXJgad5l6Cdb4weU-M-LvyNqB_WeSrjtS3ngKfgt84cY9Vj1ao7C67aY5XJ6ZWJ_AbAuWiSokiZV7HXrhKuoRmSAQdFVy1P1oBkIbftYxZr1y4WPFZB_KCjbOTLDROdf8sAJgIDNpELJGGmFy5BhPJt5ReHXDmXnFXAV18wflap-mm/s320/a-samurai-sujimichi_capa_mylle-silva-300x400.png" width="240" /></a></div>"A Samurai Sijimich" fecha uma trilogia de Mylle Silva sobre a samurai Michiko. Além da história da menina criada como gueixa, mas que se torna samurai em busca de refazer a família, ponto interessante da trilogia é a utilização de diferentes quadrinistas para a obra. Desta vez, volto a dizer que pode ser pela minha mente neste momento, as transições dos capítulos fizeram com que eu não conseguisse me concentrar na história.<div><br /></div><div><b>Referência bibliográfica</b></div><div><span style="color: #ff00fe;">SILVA, M. et al.</span> <b>A Samurai Sujimich</b><span style="color: #ff00fe;">. Curitiba: Têmpora Editora, 2022.</span><br /><div><br /><p><br /></p><p><br /></p></div></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-20759123886685506022022-06-24T11:10:00.004-03:002022-06-24T11:10:28.851-03:002022.9 Fantasma<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBzWJbhHaJQ5JyanKH-NHkz64i1-mEVQu4Os-6moyLubRlmrAdtMObaXBaFufsbjqhRsk6TjL6aiXsty1eXS3bE5M32DYiNieCjn17X9BQBbFh9ebqUIJGUCoEHwYRGx6sqHZfYO_WqNCoLnGdylvUVOmMfYXeCr8Q9gbP6iR_irMoL4r6D0p_C8FM/s899/Fantasma_capa-1-600x899.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBzWJbhHaJQ5JyanKH-NHkz64i1-mEVQu4Os-6moyLubRlmrAdtMObaXBaFufsbjqhRsk6TjL6aiXsty1eXS3bE5M32DYiNieCjn17X9BQBbFh9ebqUIJGUCoEHwYRGx6sqHZfYO_WqNCoLnGdylvUVOmMfYXeCr8Q9gbP6iR_irMoL4r6D0p_C8FM/s320/Fantasma_capa-1-600x899.jpg" width="214" /></a></div>Fantasma foi o primeiro livro que comprei da editora alagoana Trajes Lunares, trabalho de grande relevância frente a um mercado editorial que tem bastante restrição de gênero, raça e regionalidade. O romance de Nilton Resende é caprichoso nos detalhes da história de um fantasma que queria voltar a fazer parte do mundo humano. Deseja isso quando uma família aparece no lugar em que fica e sonha sobre como voltaria.<p></p><p>O nível de detalhes expressos em recursos gráficos, com momentos em que os pontos de finais de frase são substituídos por reações do fantasma, exige um pouco mais de atenção na leitura, especialmente na reta final. Eu o li em viagens de ida ou volta de Santana e penso que o ideal seja ler de uma vez só, não dividido.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="background-color: #f4cccc;">RESENDE, Nilton. <b><span style="color: #666666;">Fantasma</span></b>. Maceió: Trajes Lunares, 2021.</span><br /> </p><p><br /></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-91551133539320605262022-06-02T18:36:00.003-03:002022-06-02T18:36:22.183-03:002022.8 Saída Bangu: uma autoficção<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh99Kl3VvIOkKoiN-tinJqlShHhHFLdv1ItI5KBpriziQBG4VSUzTzx7wDS3wfByP7NdOJwEDTrEOWjcOZbgpNbNw2gm87MAR87-6PVFEOtiOi8ogScbj4bZNZKczu_Ly6wwW2q2YsM87Y_E0RY4MzNkIDmfzLQV5YxPPM0HYzMeTV_iS2I0yh8GdG2/s500/sa%C3%ADda%20bangu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh99Kl3VvIOkKoiN-tinJqlShHhHFLdv1ItI5KBpriziQBG4VSUzTzx7wDS3wfByP7NdOJwEDTrEOWjcOZbgpNbNw2gm87MAR87-6PVFEOtiOi8ogScbj4bZNZKczu_Ly6wwW2q2YsM87Y_E0RY4MzNkIDmfzLQV5YxPPM0HYzMeTV_iS2I0yh8GdG2/s320/sa%C3%ADda%20bangu.jpg" width="213" /></a></div>Comprando outro livro, incluí "Saída Bangu: uma autoficção" na lista. Quer dizer, acho que foi assim. Ele veio com outro livro sobre futebol e já que estava aqui, li. <p></p><p>A narrativa desenvolvida pelo Guilherme Trucco me causou estranheza, muito por minha culpa mesmo, que preciso ser enredado em histórias para poder me concentrar de fato nelas. O esquema de quase contos, em vez de capítulos, chegou a me deixar perdido - na tentativa extrema de buscar uma linha de sentido em tudo.</p><p>É uma ficção com cara de registro documental, que traça uma linhagem sobre tentativas de enfrentar o que há de melhor, na difusão pública, no futebol brasileiro: a espontaneidade.</p><p><b>Referência:</b></p><p><b>TRUCCO, Guilherme. <span style="background-color: #fcff01;">Saída</span> <span style="background-color: #04ff00;">Bangu</span>: uma autoficção. Paraty: Off Flip, 2019.</b></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-35620820903864094702022-05-14T10:24:00.004-03:002022-05-14T10:24:35.479-03:002022.7 A Selva do Futebol<p></p><div style="text-align: left;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFIVPNbO1b2DUcx3hKJC8GX94ppPebqqXWunjIbecOInnjW72CYRDAeUfmsvB5i8o99kmAHq27aLXqZxLr9fghlYnQLwV--giwWx6SSnTD0Xn33raPtbclEpZlWSKAsWn9iTonR0byZ1s6C7D6O_ZlGI7HwaeVku5JBNzQOZLYuZaagoV3XZ2VE9YN/s410/selva-futebol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="258" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFIVPNbO1b2DUcx3hKJC8GX94ppPebqqXWunjIbecOInnjW72CYRDAeUfmsvB5i8o99kmAHq27aLXqZxLr9fghlYnQLwV--giwWx6SSnTD0Xn33raPtbclEpZlWSKAsWn9iTonR0byZ1s6C7D6O_ZlGI7HwaeVku5JBNzQOZLYuZaagoV3XZ2VE9YN/s320/selva-futebol.jpg" width="201" /></a></div><div style="text-align: left;"><br /></div>"A Selva do Futebol" é a primeira publicação da Dolores Editora, antiga "No Barbante", que tem como foco o futebol. O livro escrito por Raul Andreucci e Tulio Kruse acompanha a trajetória final da construção e uso da Arena Amazônia para a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, mas do ponto de vista do futebol amazonense. Todo mundo esperava que se tornasse um elefante branco? Quem não e por que?<p></p><p>É uma reprodução de reportagem jornalística de site independente, que buscava outros formatos e narrativas para o jornalismo, então pode causar alguma estranheza para quem está acostumada/o a sequências tradicionais. Porém, vale muito a pena ler e entender como foi o processo a partir de dirigentes de clubes e da federação local, além de outros efeitos dos anos anteriores.</p><p><b>Referência</b></p><p><b><span style="color: #274e13;">ANDREUCCI, R.; KRUSE, T. </span><span style="color: #ffa400;">A Selva do Futebol</span><span style="color: #274e13;">. São Paulo: No Barbante, 2019.</span></b></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-43714288611433097642022-04-19T11:21:00.002-03:002022-04-19T11:21:41.793-03:002022.5 A pirâmide invertida/ 2022.6 Cabeça Fria Cabeça Quente<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiopjBQEB-nAFPSmte3O64VK4XZvnEPv2PVvXNbsmPVYZKj6rR7MW1-BARlU0aXX-g9TGaVT9WSi7x42w5aRr2E3GKiqIB3lgUJlrUDhLga8YyL_uWIJBzYipvIgUv-xg8_8CWrnPJ7eTrrnzzplOnhpFnBJzkCD8G7P9umScBufrZZuAzmxYqAtRua/s499/API.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="336" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiopjBQEB-nAFPSmte3O64VK4XZvnEPv2PVvXNbsmPVYZKj6rR7MW1-BARlU0aXX-g9TGaVT9WSi7x42w5aRr2E3GKiqIB3lgUJlrUDhLga8YyL_uWIJBzYipvIgUv-xg8_8CWrnPJ7eTrrnzzplOnhpFnBJzkCD8G7P9umScBufrZZuAzmxYqAtRua/s320/API.jpg" width="215" /></a></div>Eu gosto de olhar também a parte tática do futebol. Sei que não é uma tendência geral porque tem muita gente que acaba aparecendo como grande entendedor do tema e fica meio chato, porque pode gerar "certezas absolutas", quando, na verdade, há outras questões em campo.<p></p><p>Bem, "A pirâmide invertida: a história da tática no futebol" é um clássico para quem curte futebol, especialmente nas especificidades táticas. Mostra justamente o quanto a cada nova proposta aparecem antídotos para acabar com o domínio - ou não dá para pensar que o tik taka, por exemplo, não é mais a grande "inovação de todos os tempos"?</p><p><b>Referência:</b></p><p><span style="color: #2b00fe;">WILSON, J. </span><span style="background-color: #ffa400; color: white;">A pirâmide invertida:</span><span style="background-color: white;"> <span style="color: #2b00fe;">A</span></span><span style="color: #2b00fe;"> história da tática no futebol. 2.ed. Campinas: Grande Área, 2016.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitsVmWfGIy4O0UL8kMrf8EEEW8uJeBcbW2LKxWW82dScpljf9T0tcQSgTLozhRiv3w6xlEng0v6SaSmgx-MwveGcYrmjPXCr8tvowHAffX8G8KyCfe2YMNLz4TZ73_ugFJmCa570ji7JA_O1qVGIZZCD_sGZg4piA0zVaaop3xFYBU46Nf2gqbozqR/s346/Cabe%C3%A7a%20Fria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="241" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitsVmWfGIy4O0UL8kMrf8EEEW8uJeBcbW2LKxWW82dScpljf9T0tcQSgTLozhRiv3w6xlEng0v6SaSmgx-MwveGcYrmjPXCr8tvowHAffX8G8KyCfe2YMNLz4TZ73_ugFJmCa570ji7JA_O1qVGIZZCD_sGZg4piA0zVaaop3xFYBU46Nf2gqbozqR/s320/Cabe%C3%A7a%20Fria.jpg" width="223" /></a></div>A Quarta Academia? Bem provável. Desde novembro de 2020 foram 5 títulos, incluindo duas Libertadores num mesmo ano (2021). O que a comissão técnica comandada por Abel Ferreira está construindo de legado histórico está aí para todo mundo ver - com algumas crítica possíveis, claro.<div><br /></div><div>"Cabeça Fria, Coração Quente" pretende deixar um legado também para quem gosta de análise tática. Como um time vencedor foi treinado para cada vitória relevante, além de também trazer os percalços desse processo. Destaco ainda a segunda parte, dedicada a sugestões para a melhoria do futebol brasileiro, algo que Abel sempre tenta deixar claro nas entrevistas coletivas neste ano.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div><span style="color: #274e13;">FERREIRA, A. et al. </span><b style="background-color: #274e13;"><span style="color: #f1c232;">Cabeça Fria, Coração Quente</span></b><span style="color: #274e13;">. São Paulo: Garoa Livros, 2022.</span></div>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-4011287205958805972022-03-09T15:02:00.004-03:002022-03-09T15:02:44.684-03:002022.3 A guerra do futebol/ 2022.4 Anésia & Dolores<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh_D89MeJDUjvG3yGLgZoWCGfwnmPlzxZebp4DeIlJkEivn0-pnoC7kBlQEwOsoUgLqZJVyk6u5Llq31bDjtUbBLpyEY2D4cppsZ8FEj0ErtqymrrgWyj5wD-PvThWetEF4-x2o3esmkgSK0eOjGGfCk4QTfC1M1LNzaGclX-KjvWcLd_caSDJ-zYDG=s2476" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2476" data-original-width="1645" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh_D89MeJDUjvG3yGLgZoWCGfwnmPlzxZebp4DeIlJkEivn0-pnoC7kBlQEwOsoUgLqZJVyk6u5Llq31bDjtUbBLpyEY2D4cppsZ8FEj0ErtqymrrgWyj5wD-PvThWetEF4-x2o3esmkgSK0eOjGGfCk4QTfC1M1LNzaGclX-KjvWcLd_caSDJ-zYDG=s320" width="213" /></a></div><br /><p></p><p>Eu ganhei "A guerra do futebol", de Ryszard Kapuscinski, pelo título, relativo ao futebol. Porém, trata-se de uma coletânea com relatos de coberturas jornalísticas, especialmente pelo continente africano das décadas de 1950 e 1960 e alguns casos da América Latina dos anos 1960 aos 1970. A história que dá título ao livro, por exemplo, é sobre a guerra entre El Salvador e Honduras em meio a um jogo classificatória para a Copa do Mundo FIFA.</p><p>É necessário ter cuidado com a leitura europeia (de um polonês, neste caso) sobre outros continentes, mas é um bom livro para acompanhar o período de libertação dos países africanos e também as agruras do jornalista que cobre guerras.</p><p><b>Referência</b></p><p><b>KAPUSCINSKI, Ryszard. <span style="color: white;"><span style="background-color: black;">A guerra do futebol</span></span>. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. </b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhQjJzdyeeak8cZssKyOHxi43yCG3YOerADl987sjUakhMBzxmAmfCbW-5zOmDgwWPhSBvy0doBPLMakVO9ZdCW4pTRiOL4BKRYfNIomywGrXlkRbHc6kcM9_Hms-GGIgR2cn-iJiR-sW_nzM6v87WkbLGuHCAZh5tVvmDXgkRSp8a6ke6RaeDTMdm-=s350" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="266" data-original-width="350" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhQjJzdyeeak8cZssKyOHxi43yCG3YOerADl987sjUakhMBzxmAmfCbW-5zOmDgwWPhSBvy0doBPLMakVO9ZdCW4pTRiOL4BKRYfNIomywGrXlkRbHc6kcM9_Hms-GGIgR2cn-iJiR-sW_nzM6v87WkbLGuHCAZh5tVvmDXgkRSp8a6ke6RaeDTMdm-=s320" width="320" /></a></b></div>Aqui em casa eu sou fã do jeito da Anésia de tratar as pessoas, enquanto a minha companheira tenta me fazer ver que ela pega muito pesado com a Dolores - cada chaveiro do financiamento coletivo ficou para um de nós. "Anésia & Dolores", do Will Leite, talvez dê mais razão a ela do que a mim...<p></p><p><b>Referência</b> <b></b></p><p>LEITE, Will. <b>Anésia</b> <span style="color: #ff00fe;"><b>&</b></span> <b>Dolores</b>. Campo Mourão: Editora do autor, 2021.<br /><b> </b></p><p><b> </b><br /></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-79141862701326176422022-01-05T14:32:00.002-03:002022-01-05T14:32:09.284-03:002022.1 A Escola Europeia/ 2022.2 João Urso e outros contos incríveis<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiLmL8X-MH-Ooeu3V9qh_3JjUELZlbeOwJ9ZKr52mibYOJeRZpJsDA5c-ML6s3Jo7JTm2rINyPz4hHQxxi-VMm4c6JjFCaUtZhZ3fLmoOzhhwvKuNJoTs6ndA2_NbP-x8gXbg__LYk_Us52rH56JQybqAeTR2sxG3HSg9fj01dnIo2gxwH5G3dpPmCF=s1359" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1359" data-original-width="945" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiLmL8X-MH-Ooeu3V9qh_3JjUELZlbeOwJ9ZKr52mibYOJeRZpJsDA5c-ML6s3Jo7JTm2rINyPz4hHQxxi-VMm4c6JjFCaUtZhZ3fLmoOzhhwvKuNJoTs6ndA2_NbP-x8gXbg__LYk_Us52rH56JQybqAeTR2sxG3HSg9fj01dnIo2gxwH5G3dpPmCF=s320" width="223" /></a></div><p>Foi um dos livros adquiridos no início da pandemia da Covid-19 para manter a Editora Grande Área, que depois não só se manteve como publicou outros títulos que eu leria em 2021. "A Escola Europeia" representa um meio-termo entre o que prefiro ler (viagens e histórias) e formulação tática. Bem interessante de se observar os países europeus e clubes tão distintos quanto Barcelona e Rayo Vallecano, dentre outros, pensam a formação tática a partir da base.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="color: #2b00fe;">FIELDSEND, Daniel. <span style="color: #7f6000;"><b>A Escola Europeia</b></span>: Os segredos e métodos de sucesso do futebol no Velho Continente. Campinas: Grande Área, 2018.</span></p><p><span style="color: #2b00fe;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgGil3BSeqpAA1SeX7sXvVsOpHsSNWIeBcXivSCJzJzv4qpntrtxzue2JtIQWQJWtU2rlJFEzFptnIjUIEO7bMK93_zbb17ytN8cmXa8ziq_ug6fo-sImMIEJ0WVLfIOV9rckbCLDVZlxeHYP-os46nwli78EB8Ud-R7xRLJ6eCb80-uI561pnouhwN=s273" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="184" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgGil3BSeqpAA1SeX7sXvVsOpHsSNWIeBcXivSCJzJzv4qpntrtxzue2JtIQWQJWtU2rlJFEzFptnIjUIEO7bMK93_zbb17ytN8cmXa8ziq_ug6fo-sImMIEJ0WVLfIOV9rckbCLDVZlxeHYP-os46nwli78EB8Ud-R7xRLJ6eCb80-uI561pnouhwN" width="184" /></a></div><span style="color: black;">Eu devo ter comprado na última Bienal do Livro de Alagoas, em 2019. Autor alagoano natural de Santana do Ipanema e que percorreu os caminhos literários das décadas de 1940 a 1960, Breno Accioly tem um estilo muito particular para contar as histórias de seus contos, creio que mais que "incríveis", seriam angustiantes, ao trazer elementos das trevas de cada pessoa, com muitas questões psicológicas.</span><p></p><p><span style="color: #2b00fe;"><span style="color: black;"><b>Referência</b></span></span></p><p><span style="color: #2b00fe;"><span style="color: black;"><b>ACCIOLY, Breno.<span style="color: #38761d;"> João Urso e outros contos incríveis</span>. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2015.</b><br /> </span></span></p><p> <b> </b><br /></p><p></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-74057928926296353342021-12-28T09:41:00.002-03:002021-12-28T09:41:34.725-03:002021.26 Capirotinho/ 2021.27 Infinitos Lutos/ 2021.28 Maracanã<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEitsxaKGuTM-GKGWWN8mvh8dadaay4eTf85FPP5HpFfqmWbYOIevM3v3EF0hojVxNfv9etUR2h_e9lAjwetH3-np1FkmL0QCazA021XG3GXNjnC0TrZ0zZzMVQloyi_PDMqe_iN4KuA6ZL_OQOaQxW9EVRG50ow9Vyn023A-1R72CJb_iaa6SUhyJKr=s2560" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2323" data-original-width="2560" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEitsxaKGuTM-GKGWWN8mvh8dadaay4eTf85FPP5HpFfqmWbYOIevM3v3EF0hojVxNfv9etUR2h_e9lAjwetH3-np1FkmL0QCazA021XG3GXNjnC0TrZ0zZzMVQloyi_PDMqe_iN4KuA6ZL_OQOaQxW9EVRG50ow9Vyn023A-1R72CJb_iaa6SUhyJKr=s320" width="320" /></a></div>Como comentei na postagem anterior, meu foco no financiamento coletivo ao "Capirotinho" foi adquirir o livro com os quadrinhos sobre a pandemia. O foco do capirotinho é chamar a atenção aos problemas dos seres humanos, algo acentuado pela pandemia.<p></p><p><b>Referência</b></p><p>INFANTE, Guilherme. <span style="color: #d5a6bd;"><span style="background-color: black;"><b>Capirotinho</b></span></span>: Quarentenado. Ipatinga: Ed. do Autor, 2021.</p><p><b> </b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhm7X-nrxFDljAyoJSeNDNHSrZpiA_-rIDzarlOw7HPntUVeLo7lykiFkDkG_p_g6_W8d-gCwCsHN4zl1XS5m2br1GjR1S78ZVVLe4MAMZSqX3qjkqZXwbrsp4zhQDCXSnRd9udIQzbgdM4HV0xZsE7xAjfITBGUE-jacrAHFECl0KPPFa5u1pZRheo=s794" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="794" data-original-width="521" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhm7X-nrxFDljAyoJSeNDNHSrZpiA_-rIDzarlOw7HPntUVeLo7lykiFkDkG_p_g6_W8d-gCwCsHN4zl1XS5m2br1GjR1S78ZVVLe4MAMZSqX3qjkqZXwbrsp4zhQDCXSnRd9udIQzbgdM4HV0xZsE7xAjfITBGUE-jacrAHFECl0KPPFa5u1pZRheo=s320" width="210" /></a></div><p style="text-align: justify;">Eu separei "Infinitos lutos: De histórias não contadas de Chapecó" dias antes da defesa da minha tese, dias após fariam 5 anos do acidente com o avião da Chapecoense. Mas o dia 5 de novembro foi o do acidente com o jatinho da cantora Marília Mendonça, então eu pulei para outra leitura.</p><p style="text-align: justify;">Todo mundo que gosta de futebol lembra como soube daquela notícia e os diferentes aspectos que me afetava, também enquanto jornalista que o é para acompanhar momentos que nem aquele. O livro de Passeri passa por meses depois do acidente, ou seja, acompanha o luto. Um luto, por sinal, que não é só da cidade, mas dele mesmo, por causa de uma perda então recente de um amigo.</p><p style="text-align: justify;">É um livro com capítulos de diferentes formatos e que nos leva àqueles momentos em que a atenção ao que ficou não estava tão marcante, especialmente para o lado das famílias e da cidade, não da reconstrução do clube.</p><p style="text-align: justify;"><b>Referência</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: #274e13;">PASSERI, Roberto. <b>Infinitos lutos</b>: De histórias não contadas de Chapecó. São Paulo: Editora Ludopédio, 2020.</span><b> </b><br /></p><p><b> </b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjV488sktTMTh_fVdpeueNTcj0d2DyW-F0zc-IAx9z8pl9dnXfHtFtT3W5FsvrZmlu7QK_poepzgx73zycFJbtEPjhmF9fDzegsX_knRvE1n1EbqgiADfW-LJQkeMvwTra8wZVyQG0-odguGCMwjycgOMUB89PN-4LaQnxBeSN2ZgElj_ApC9ajlV3h=s2470" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2470" data-original-width="1647" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjV488sktTMTh_fVdpeueNTcj0d2DyW-F0zc-IAx9z8pl9dnXfHtFtT3W5FsvrZmlu7QK_poepzgx73zycFJbtEPjhmF9fDzegsX_knRvE1n1EbqgiADfW-LJQkeMvwTra8wZVyQG0-odguGCMwjycgOMUB89PN-4LaQnxBeSN2ZgElj_ApC9ajlV3h=s320" width="213" /></a></div><p>Sou fã do Simas pelo conhecimento e a forma de passá-lo referente às questões populares que marcam a constituição da cultura brasileira, incluindo especialmente o futebol. "Maracanã: Quando a cidade era terreiro" é a história do estádio sendo construída a partir de outros elementos populares e com a devida crítica sobre a segregação social que marca a história do estádio, dos geraldinos aos arquibaldos à Maraca Arena.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="color: #274e13;">SIMAS, Luiz Antonio. <span style="color: #fcff01;"><span style="background-color: #04ff00;"><b>Maracanã:</b></span></span> Quando a cidade era terreiro. Rio de Janeiro: Mórula, 2021.</span><br /></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-52715995811517392782021-11-20T14:57:00.007-03:002021-11-20T14:57:39.911-03:002021.23 Torto Arado/ 2021.24 Capirotinho: O pior do pior/ 2021.25 Ode a Mauro Shampoo e outras histórias da várzea<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQr6qi62MkvQTELQuwn9y8z8Revt-xMDTjqriY3i3lPnOGcG0rrxfVVgD_t6O-htca4fZl_EkOnch12YlSvuWoSIXq-eh_cA31udXgh09hngxPHnDJ_KMILxFpKykR_v6N_4yAucyj5I/s1230/Torto+Arado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1230" data-original-width="809" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQr6qi62MkvQTELQuwn9y8z8Revt-xMDTjqriY3i3lPnOGcG0rrxfVVgD_t6O-htca4fZl_EkOnch12YlSvuWoSIXq-eh_cA31udXgh09hngxPHnDJ_KMILxFpKykR_v6N_4yAucyj5I/s320/Torto+Arado.jpg" width="210" /></a></div>Difícil falar mais alguma coisa de "Torto Arado", de Itamar Vieira Júnior. O livro merece todo o sucesso que vem fazendo ao tratar das histórias de protagonistas negras. Na verdade, vejo as duas irmãs como uma parte de uma história que é apresentada de forma maior, a da exploração das pessoas negras.<p></p><p>O que eu imaginava que era a surpresa do livro, com a linguagem da primeira parte deixando dúvidas sobre quem tinha cometido determinado ato, foi resolvido ao final da primeira parte. A terceira, há outro ato que deixa dúvidas e reaparece a necessidade de sabermos quem foi. A surpresa chega bastante forte. Vale ler para entender.</p><p><b>Referência</b></p><p><b>VIEIRA JUNIOR, Itamar Vieira. </b><span style="color: #e06666;">Torto Arado</span><b><span style="color: #e06666;">.</span> São Paulo: Todavia, 2019. </b><br /> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9dinQeZUsiHVrJc_KlDJ7mo4dSYBQn66ZmnFnPUcKlZT4CJHe-1m_Q7piM0ezXKklTd2ZLGDgDJYKjQu_QZe1dKg6xbKfGo727pHJttL-GzESs1d-5Fq_9kR9Ciymv1OfJUHIPXqnl4s/s275/Cap.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="275" data-original-width="200" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9dinQeZUsiHVrJc_KlDJ7mo4dSYBQn66ZmnFnPUcKlZT4CJHe-1m_Q7piM0ezXKklTd2ZLGDgDJYKjQu_QZe1dKg6xbKfGo727pHJttL-GzESs1d-5Fq_9kR9Ciymv1OfJUHIPXqnl4s/s0/Cap.jpg" width="200" /></a></div>Talvez dos quadrinhos que acompanho pela internet, "Capirotinho" é o que me faz pensar sobre diversas coisas, às vezes discordo também, mas faz parte do processo de crítica social que é apresentado nas imagens de Guilherme Infante. <p></p><p>Comprei "O Pior do Pior" junto ao mais novo, que é sobre a quarentena. Neste caso, o compilado é mais curto e o livro tem o formato das tiras, logo, é pequeno em altura também. Dá para ler rápido, se a pessoa não parar numa ou outra bomba certeira contra a humanidade.</p><p><b>Referência</b></p><p><b>INFANTE, Guilherme. <span style="color: red;">Capirotinho: </span></b><span style="color: red;">O Pior do Pior</span><b>. Ipatinga: editora do autor, 2019.</b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs99_7kkpJT0b_9w0JEphKkMxkrz4KbNgGsKkxJEkmru2xP7-o5wU5F7qlEE3PLYzaTIyxYAOb7spj5P8Oe62vdV9xQ2qXVSGZpEhl8XWIRQkCeKKOdrS7JAtLPGo7i9NFDUBhnzjLs-Q/s499/Ode.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="316" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs99_7kkpJT0b_9w0JEphKkMxkrz4KbNgGsKkxJEkmru2xP7-o5wU5F7qlEE3PLYzaTIyxYAOb7spj5P8Oe62vdV9xQ2qXVSGZpEhl8XWIRQkCeKKOdrS7JAtLPGo7i9NFDUBhnzjLs-Q/s320/Ode.jpg" width="203" /></a></div>Sou fã do Simas, com encantamento sobre como ele consegue falar tão bem de questões ligadas à cultura popular. Há a erudição do professor, mas há muito conhecimento de vivência e sofrência cotidiana. Não à toa, um tuíte dele é a epígrafe da minha tese.<b></b><p></p><p>Ode a Mauro Shampoo e outras histórias da várzea veio no bolo com o novo livro dele, que é sobre o Maracanã e que deixei para ler mais para frente. São crônicas curtas sobre o futebol enquanto evento social importante, com muitos trechos sobre o Nordeste. Há um conto sobre o ASA, inclusive.</p><p><b>Referência</b> <b></b></p><p><span style="color: #783f04;">SIMAS, Luiz Antonio. <span style="color: #660000;"><b>Ode a Mauro Shampoo e outras histórias</b></span>. Rio de Janeiro: Márula, 2017.</span><b><br /> </b></p><p><b> </b><br /></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-13012645327530527492021-10-26T16:07:00.004-03:002021-10-26T16:07:24.654-03:002021.22 Verde América<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjz0wpGjl6d12YpgzCt-1U3kwKLhwZCasF9m4E8kahvTr8iwsv7Cp-fGoyoh0EDG1iO-7wf9akSt-wjWzEJyNEHQ_LaCaFa6Hh_I8zPAb9CFAbUXWa6BzXfUBGMqZo6NSkX0nHlfOcEs4/s1600/Verde+Am%25C3%25A9rica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1113" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjz0wpGjl6d12YpgzCt-1U3kwKLhwZCasF9m4E8kahvTr8iwsv7Cp-fGoyoh0EDG1iO-7wf9akSt-wjWzEJyNEHQ_LaCaFa6Hh_I8zPAb9CFAbUXWa6BzXfUBGMqZo6NSkX0nHlfOcEs4/s320/Verde+Am%25C3%25A9rica.jpg" width="223" /></a></div>Quando vi o financiamento coletivo para "Verde América" logo depois do bicampeonato da Libertadores pelo Palmeiras, imaginei que o Lucas (Berti) fosse tratar das duas. Mas não, ele montou um projeto de fazer um livro sobre a participação do time que torce num torneio que não vencia há 21 anos, escrevendo sobre cada jogo - e algumas coisas histórias!<p></p><p>Papo de torcedor palmeirense para outro. Os receios que viram provas e que serão confirmados logo ali, a angústia de ver obrigatoriamente fora dos estádios e aquele momento, AQUELE, que todo mundo há de lembrar pelo resto da vida.</p><p><b>Referência</b><br /><span style="color: #38761d;">BERTI, Lucas. <b>Verde América:</b> notas de um Palestra sul-americano e bicampeão. Petrópolis: Editora Corner/FootBooks, 2021.</span></p><p><br /></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-78808463143270312112021-10-23T12:40:00.001-03:002021-10-23T12:40:12.442-03:002021.21 Forasteiros<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhulSEyutZ4UC5XnmxlQ49ug8rUlloG6NrwEqynFaxlHDR_kl3fRXLj5ZTjxswuO-MimKARCMcosy08e0khBkoZpmZ2k3yBbqHFMGaJKxpEkj-X_6AI7-rJ0K1guY5HrWzdlQNc9RR-PSs/s1280/forasteiros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhulSEyutZ4UC5XnmxlQ49ug8rUlloG6NrwEqynFaxlHDR_kl3fRXLj5ZTjxswuO-MimKARCMcosy08e0khBkoZpmZ2k3yBbqHFMGaJKxpEkj-X_6AI7-rJ0K1guY5HrWzdlQNc9RR-PSs/s320/forasteiros.jpg" width="180" /></a></div><br /><div>A minha experiência como torcedor visitante é muito pequena, dá para contar nos dedos. Em vários momentos, pensei em ir para outros estádios daqui de Alagoas e de outros estados para ver os meus times jogaram, mas sempre tive receio e, em alguns casos, desisti dias antes. O livro "Forasteiros: Crônicas, vivências e reflexões de um torcedor visitante", de Rodrigo Barneschi, me fez lamentar muito por não ter sido o "outro" nessas situações, ao mesmo tempo que confirmou algumas preocupações.</div><div><br /></div><div>Livraço da Editora Grande Área que me emocionou em diversas vezes porque a maior parte dos relatos é sobre jogos do Palmeiras, alguns dos quais lembro muito bem das situações. Ainda que escrito por um torcedor de determinado clube, com muito clubismo envolvido, vale muito a pena ler.</div><div><br /></div><div><b>Referência</b></div><div><span style="color: #3d85c6;">BARNESCHI, Rodrigo. </span><b>Forasteiros: </b>Crônicas, vivências e reflexões de um torcedor visitante.<span style="color: #3d85c6;"> Campinas: Grande Área, 2021.</span></div><div><br /></div><p></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9182704586510405420.post-31771152730045731432021-10-13T14:53:00.005-03:002021-10-13T14:53:30.320-03:002021.20 Futebol Feminista: ensaios<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtKScztA7tgvsqSDct6lIEupk5ijGTnaRKlzfTbiBsmd9yFEBBqK6Q3mLNaTR406du1N9QGnoDeS1bpiIp9PKdwlNMzPn-RLzQNYpU2ZgI-hcCga-sjpZqVpqXa4HsWe4ecjXLB-GW3dg/s445/FF.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="279" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtKScztA7tgvsqSDct6lIEupk5ijGTnaRKlzfTbiBsmd9yFEBBqK6Q3mLNaTR406du1N9QGnoDeS1bpiIp9PKdwlNMzPn-RLzQNYpU2ZgI-hcCga-sjpZqVpqXa4HsWe4ecjXLB-GW3dg/s320/FF.jpg" width="201" /></a></div>Ao saber que Lu Castro estava buscando financiamento coletivo para um livro sobre futebol feminista, logo pensei em ajudar. Lu trata do futebol de mulheres desde a década de 2010, dialoguei em diferentes momentos com ela, mas só a conheci anos atrás, durante um seminário em São Paulo.<p></p><p>Como o próprio nome do livro indica, ela e Darcio Ricca apresentam ensaios sobre o futebol e o feminismo, cruzando estas histórias com dados, informações e muito incentivo à luta, algo ainda mais essencial nos últimos anos.</p><p><b>Referência</b></p><p><span style="color: #741b47;">CASTRO, Lu; RICCA, Darcio. </span><b><span style="background-color: #741b47;"><span style="color: #ffd966;">Futebol Feminista - ensaios</span></span><span style="color: #741b47;">. </span></b><span style="color: #741b47;">Rio de Janeiro: Livros de Futebol, 2020.</span></p>Anderson Santoshttp://www.blogger.com/profile/18279470401235285065noreply@blogger.com0