segunda-feira, 29 de julho de 2019

2019.12 A pátria em sandálias da humildade/ 2019.13 Baile catingoso

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Começando pelo "A pátria em sandálias da humildade", do Xico Sá. Eu adquiri o livro no passado, junto com uma revista sobre a Copa do Mundo FIFA 2018 da Trivela. Na época, pedi para a entrega ser na casa onde fico em Maceió, mas que tive o problema de ninguém receber e livro e revista voltarem. Só consegui pegá-los este ano, num segundo envio.

O livro traz as crônicas de Xico Sá sobre futebol, tem muita história que expõe a saudade de Sócrates, algumas viagens a estádios nordestinos e as sagas torcedoras, especialmente do Santa Cruz nos anos finais da década passada. Além da constatação do torcedor santista que o paulista fica melhor quando o Corinthians vence. Goste do livro e li até rápido, com certo costume de ler as crônicas publicadas atualmente no El País Brasil.

Em seguida, pegue o romance "Baile Catingoso", do alagoano Isaac Bugarin. Acho que já comentei que tenho certo olhar torto para algumas coisas produzidas aqui em Alagoas por conta de uma criatividade no estilo que às vezes me parece forçada. Porém, neste caso, Bugarin divide o texto em pequenas partes "Ontem" e "Hoje" que acaba sendo um recurso estilístico, mas bem utilizado. A história que perpassa gerações acaba sendo construída de uma boa forma, chegando a um final que ao mesmo tempo que repete certa lógica histórica tem um ápice interessante. (Para mim, o grande problema é um prefácio que de certa forma compara o autor a Guimarães Rosa, Doistoiévski, Saramago e Machado de Assis).

SÁ, Xico. A pátria em sandálias da humildade. São Paulo: Realejo, 2017.

BUGARIN, Isaac. Baile Catingoso. Maceió: Imprensa Oficial, 2017.


segunda-feira, 8 de julho de 2019

2019.10 O Diário de Anne Frank/ 2019.11 Mônica é daltônica?

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Como eu havia reclamado à minha companheira que precisava ler mais, como coloquei em posts anteriores, ela sugeriu que passássemos a ler o mesmo período em determinado tempo e depois conversássemos sobre ele.

Fazia algum tempo que ela havia lido "O Diário de Anne Frank" e queria retomar. Eu havia lido uma versão em quadrinhos, mais reduzida, no início do ano. A história é um clássico da literatura mundial especialmente por se tratar de um conjunto de pessoas que se escondeu para evitar a perseguição nazista na Holanda. É mais forte ainda por se tratar de um diário de uma criança/adolescente, com todas as características da idade.

Terminado ele, eu tirei da gaveta a reedição do primeiro gibi da Mônica, "Mônica é daltônica", em versão do ilustrador Odilon Moraes. Acostumado com as Graphic Novels MSP, achei que seria uma um pouco maior, mas é uma história super curta, mas que me fez ver a força da liderança feminina de uma personagem mulher nos quadrinhos já nos anos 1970 - com todas as divergências possíveis sobre Maurício de Souza nos últimos anos. Fora algo que é óbvio só de olhar a capa, material muito bonito.

FRANK, Anne. O diário de Anne Frank.

SOUSA, Maurício; MORAES, Odilon. A Mônica é Daltônica. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.