sábado, 18 de junho de 2011

Questões de segurança pública na Revista Piauí de maio

"Cheguei ao texto "Engolfado pela violência" (edição_56, maio de 2011) após a sugestão de uma professora da UFAL por email. Ela disse que ficara surpresa com o fato de Plínio Fraga ter colocado um dos filhos do ex-presidente Collor como exemplo da juventude alagoana. Acabo de ler a reportagem e até parabenizo o autor pela tentativa piauística de "ir além do óbvio" sobre o problema da segurança pública no Estado, mas questiono seriamente a escolha de Arnon. 

Como colocado inclusive no próprio texto, ele teve a oportunidade de estudar na Suíça e nas melhores universidades do mundo, nos Estados Unidos. Foi a Alagoas para assumir o maior clube do Estado como trampolim político-eleitoral. A ideia, que também está na matéria, era criar um sucessor dentro da família. Como deu errado, ele saiu do Estado.

Dizer que "falta perspectiva" para o jovem alagoano chega a ser até desrespeitoso a mim e a outros colegas e amigos que têm perspectivas, e imagino que não sejamos poucos, e que temos que conquistar as coisas por conta própria, com muito suor, e não por um sobrenome. Quem eu conheci que cursava Direito era para facilitar a entrada num concurso público qualquer. Desembargador, como o próprio Arnon colocou, só para quem conhecia os meandros da política local, que imagino que não seja o caso dos meus conhecidos.

Hoje estou cursando mestrado, com bolsa, numa universidade do Rio Grande do Sul e posso garantir que não estaria aqui se não tivesse perspectivas de vida".

Carta enviada de forma online para a Revista Piauí após a leitura da matéria "Engolfado pela violência: Estado campeão em homicídios, Alagoas recorre a um ex-braço direito de Collor para diminuir a criminalidade e escapar da maldição de Graciliano Ramos", publicada na Edição_56, maio de 2011.

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