terça-feira, 3 de março de 2020

2020.6 Memória das Olimpíadas no Brasil (vol. 2)/ 2020.7 Reflexão sobre as políticas nacionais de comunicação/ 2020.8 Regulando a TV/ 2020.9 Criatividade e dependência na civilização industrial

Na sequência do primeiro volume, li o segundo de "Memórias das Olimpíadas no Brasil: diálogos e olhares", um dos produtos do projeto "Preservação da Memória das Olimpíadas: processos e ações" (http://memoriadasolimpiadas.rb.gov.br/index.htm) realizado de junho a dezembro de 2016 pela Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.

Acabo de ver que os dois volumes estão disponíveis na internet. O link para o segundo é: http://memoriadasolimpiadas.rb.gov.br/pdfs/Memoria_das_Olimpiadas_no_Brasil_%20Dialogos_e_Olhares_v2.pdf.
Eu achei este volume mais voltado à metodologia, dificuldades e resultados do projeto, algo mais focado, mas também vale a leitura para entender como foi a realização dos Jogos Olímpicos de 2016.

CALABRE, Lia; CABRAL, Eula Dantas Taveira; SIQUEIRA, Maurício (Orgs.). Memória das Olimpíadas no Brasil: diálogos e olhares. V. 2. Rio de Janeiro: Fundação de Casa Rui Barbosa, 2017.
Minha escolha para continuar lendo sobre textos para a tese foi o livro "Reflexão sobre as políticas nacionais de comunicação", organizado por Daniel Castro no seguimento da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), publicado em 2010 pelo IPEA. A obra tem mais textos curtos sobre a realidade da Indústria Cultural no Brasil, muitos apresentando fatos semelhantes como problemas dos seus setores de mercado.

CASTRO, Daniel. Reflexões sobre as políticas nacionais de Comunicação. Brasília: IPEA, 2010.
Como estou estudando Brasil, Argentina e México, considerando ainda a contextualização histórica do futebol e da Indústria Cultural dos 3 países, não estou me furtando a pegar livros que possam considerar análises temporais anteriores. É o caso de "Regulando a TV: Uma Visão Comparativa no Mercosul", organizado por Othon Jambeiro.

Neste caso, o livro trata de diferentes aspectos da TV em Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, servindo para mim a parte dos dois países que fazem parte da minha pesquisa, mas também o quadro geral de comparação ao final do livro, uma boa sugestão de elementos de comparação para estudos sobre políticas e legislação de comunicação.

JAMBEIRO, Othon (Org.). Regulando a TV: Uma Visão Comparativa no Mercosul. Salvador: Edufba, 2000.


Uma das coisas que tentarei tratar na tese é a apropriação cultural. Dos autores latino-americanos a tratarem do tema está o economista Celso Furtado. Comecei com "Criatividade e dependência da civilização industrial", que me deu poucos elementos, por se tratar mais de uma série de tratados que um livro nos moldes acadêmicos, como afirma o autor no prefácio.

Porém, há elementos interessantes. A primeira edição do livro é de 1978, mas Furtado já fala dos efeitos da globalização, da atuação das empresas transnacionais e da disputa do controle de poder, incluindo aí a importância da criatividade para o capitalismo se renovar.

FURTADO, Celso. Criatividade e dependência na civilização industrial. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 [1978].

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