sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mídia tosca - PNDH e a "liberdade de expressão"

Mais uma semana com o "Mídia Tosca" no ar e, como poderão ver, com erros que já passaram por aqui. Ah, é claro que tem um destaque, que será o último no post.

Enquanto isso, a mídia nacional continua sua ofensiva contra o Plano Nacional de Direitos Humanos e o Governo já sinalizou recuar em alguns pontos, apesar de o secretário responsável criticar os críticos. Sem poder para peitá-los o que fazer?

É fato que as famílias que só sabem que seus entes desapareceram no período da Ditadura militar precisam ter conhecimento do que foi feito com eles. Uma coisa é você reagir a uma atitude tão reacionária quanto o golpe militar, outra bem diferente é tomar o poder e impor fortes restrições sociais. Portanto, não há essa coisa de "os dois lados cometeram os mesmos crimes".

Além disso, o ponto que aperta a cintura dos grandes meios midiáticos. Basta falar em algo como "avaliação das concessões através da funcionalidade do meio", algo que está na Constituição - se é que isso serve para algo - para que se fale em rompimento da "liberdade de expressão". Que joça de liberdade de expressão é essa que sequer permite que um jornal de grande porte (um deles) consiga publicar denúncias contra um político, quiçá a voz de um manifestante contra casos de corrupção?

(E o Governo já desistiu do ponto sobre o DIREITO de a mulher abortar. Pressão da Igreja).

>>

TRADICIONAL Comecemos pelos erros bastante comuns e que continuam a ocorrer pela clara falta de atenção na hora de copiar matérias de agências de notícias. Primeiro, um link que não aparece, em matéria do Primeira Edição.

DECRETOS Outro que colocou a palavra "link" sem a existência do mesmo foi o Cada Minuto. Ai de quem queria ver os tais decretos.
INTERROGAÇÃO Outra matéria do Cada Minuto trouxe o seguinte título: "Inflação do aluguel?". Não, não foi uma manchete diferente. Só não sei qual a explicação para esse sinal ter aparecido.
PROLIFERAÇÃO Até o Gazetaweb está tendo problema com as aspas. No texto abaixo podemos ver que elas são substituídas por interrogações por duas vezes.
AUSÊNCIA A partir de agora virão os casos em que faltaram palavras nos títulos. Primeiro, em matéria do Gazetaweb sobre uma votação a qual só lendo o texto para saber de que foi.
EXAME Já o caso a seguir vem do Alagoas em Tempo Real, que não teve espaço para colocar qual tipo de exame Ronaldo terá que fazer.
DROGADA? O Alagoas 24 horas veio com um título bem confuso: "Mulher é presa droga ao entrar em Delegacia". Percebam que ela poderia ter ido drogada ou com droga.
CONFIRA Outra falha de verificação, leitura simples, do Primeira Edição. O leitor iria cansar de procurar "ao lado" outra entrevista.

PÁGINAS Tudo bem que você pode considerar no mundo virtual os links como páginas, porém, se uma matéria é oriunda de uma revista o que falar de "confira nas próximas páginas" num site de notícias?
CAMPEÃO Nõa há o que falar sobre esse irritante erro: "Justiça alagoana houve [sic] suposto membro do PCC". E o pior é que é matéria daqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário