quarta-feira, 9 de março de 2022

2022.3 A guerra do futebol/ 2022.4 Anésia & Dolores

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Eu ganhei "A guerra do futebol", de Ryszard Kapuscinski, pelo título, relativo ao futebol. Porém, trata-se de uma coletânea com relatos de coberturas jornalísticas, especialmente pelo continente africano das décadas de 1950 e 1960 e alguns casos da América Latina dos anos 1960 aos 1970. A história que dá título ao livro, por exemplo, é sobre a guerra entre El Salvador e Honduras em meio a um jogo classificatória para a Copa do Mundo FIFA.

É necessário ter cuidado com a leitura europeia (de um polonês, neste caso) sobre outros continentes, mas é um bom livro para acompanhar o período de libertação dos países africanos e também as agruras do jornalista que cobre guerras.

Referência

KAPUSCINSKI, Ryszard. A guerra do futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 

Aqui em casa eu sou fã do jeito da Anésia de tratar as pessoas, enquanto a minha companheira tenta me fazer ver que ela pega muito pesado com a Dolores - cada chaveiro do financiamento coletivo ficou para um de nós. "Anésia & Dolores", do Will Leite, talvez dê mais razão a ela do que a mim...

Referência

LEITE, Will. Anésia & Dolores. Campo Mourão: Editora do autor, 2021.
 

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

2022.1 A Escola Europeia/ 2022.2 João Urso e outros contos incríveis

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Foi um dos livros adquiridos no início da pandemia da Covid-19 para manter a Editora Grande Área, que depois não só se manteve como publicou outros títulos que eu leria em 2021. "A Escola Europeia" representa um meio-termo entre o que prefiro ler (viagens e histórias) e formulação tática. Bem interessante de se observar os países europeus e clubes tão distintos quanto Barcelona e Rayo Vallecano, dentre outros, pensam a formação tática a partir da base.

Referência

FIELDSEND, Daniel. A Escola Europeia: Os segredos e métodos de sucesso do futebol no Velho Continente. Campinas: Grande Área, 2018.

Eu devo ter comprado na última Bienal do Livro de Alagoas, em 2019. Autor alagoano natural de Santana do Ipanema e que percorreu os caminhos literários das décadas de 1940 a 1960, Breno Accioly tem um estilo muito particular para contar as histórias de seus contos, creio que mais que "incríveis", seriam angustiantes, ao trazer elementos das trevas de cada pessoa, com muitas questões psicológicas.

Referência

ACCIOLY, Breno. João Urso e outros contos incríveis. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2015.
 

 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

2021.26 Capirotinho/ 2021.27 Infinitos Lutos/ 2021.28 Maracanã

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Como comentei na postagem anterior, meu foco no financiamento coletivo ao "Capirotinho" foi adquirir o livro com os quadrinhos sobre a pandemia. O foco do capirotinho é chamar a atenção aos problemas dos seres humanos, algo acentuado pela pandemia.

Referência

INFANTE, Guilherme. Capirotinho: Quarentenado. Ipatinga: Ed. do Autor, 2021.

Eu separei "Infinitos lutos: De histórias não contadas de Chapecó" dias antes da defesa da minha tese, dias após fariam 5 anos do acidente com o avião da Chapecoense. Mas o dia 5 de novembro foi o do acidente com o jatinho da cantora Marília Mendonça, então eu pulei para outra leitura.

Todo mundo que gosta de futebol lembra como soube daquela notícia e os diferentes aspectos que me afetava, também enquanto jornalista que o é para acompanhar momentos que nem aquele. O livro de Passeri passa por meses depois do acidente, ou seja, acompanha o luto. Um luto, por sinal, que não é só da cidade, mas dele mesmo, por causa de uma perda então recente de um amigo.

É um livro com capítulos de diferentes formatos e que nos leva àqueles momentos em que a atenção ao que ficou não estava tão marcante, especialmente para o lado das famílias e da cidade, não da reconstrução do clube.

Referência

PASSERI, Roberto. Infinitos lutos: De histórias não contadas de Chapecó. São Paulo: Editora Ludopédio, 2020.

Sou fã do Simas pelo conhecimento e a forma de passá-lo referente às questões populares que marcam a constituição da cultura brasileira, incluindo especialmente o futebol. "Maracanã: Quando a cidade era terreiro" é a história do estádio sendo construída a partir de outros elementos populares e com a devida crítica sobre a segregação social que marca a história do estádio, dos geraldinos aos arquibaldos à Maraca Arena.

Referência

SIMAS, Luiz Antonio. Maracanã: Quando a cidade era terreiro. Rio de Janeiro: Mórula, 2021.