terça-feira, 27 de outubro de 2009

"Chegou a solução de seus problemas..."

Com 33 anos na área, a Chama Publicidade e Propaganda ganhou concorrência local para o novo grande shopping de Maceió. Mais um desafio a ser solucionado pela comunicação

- Anderson Santos & Isaac Moraes


Na sala de reuniões, as prateleiras mostram uma série de prêmios estaduais, nacionais e até um internacional, enquanto na parede há um teste da promoção de um novo shopping local. Os muitos “Guerreiros da Criação” e “FGP” nos apresentam a uma das maiores agências de publicidade e propaganda de Alagoas: a Chama.

Após alguns minutos, e entre um telefonema e outro, o diretor de criação da agência, Hermann Fernandes, atende a estudantes de Jornalismo interessados em desvendar os “segredos” da criação de uma campanha publicitária.

Nada melhor para iniciarmos com uma definição da área para quem trabalha por muitas horas com ela: “todo trabalho publicitário, toda campanha publicitária tem como objetivo solucionar os problemas do cliente através da comunicação”.

E o próximo desafio da empresa é trabalhar a imagem do novo grande shopping de Maceió. Com lançamento previsto para novembro, o Shopping Pátio Maceió tem pela frente como desafio não apenas a concorrência com um shopping há vinte anos em funcionamento, mas conscientizar a pessoas que ele atenderá toda a cidade, não apenas a parte alta da cidade.

Após o trabalho de apresentar uma proposta que convencesse os empresários paulistas donos do empreendimento, a Chama passa agora para a produção propriamente dita. Uma das principais funções é fazer com que o maior shopping da cidade se torne o mais movimento. Já de início, ele terá lojas-âncoras conhecidas e grandes marcas nacionais que lançarão suas primeiras lojas no Estado.

HISTÓRICO
Para representar bem a nova marca, a empresa contará com os 33 anos de experiência, refletidos nos muitos prêmios localizados recebidos. Hermann destaca dois deles como grandes exemplos de produção da agência, com múltiplos prêmios: um nacional e outro internacional.

A “Medalha de Ouro Colunistas Nacional” foi recebida por um jingle criado para o lançamento da Rodoviária de Maceió; já o internacional foi um troféu de prata, conquistado em 2006 no Fórum Mundial de Comunicação Social, realizado em Porto Alegre-RS. O publicitário nos conta que foi uma campanha até que simples, mas com uma boa ideia para um evento da Associação de Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala).

ESTRUTURA
A Chama conta atualmente com dezesseis profissionais, divididos nos quatro setores que formam a estrutura básica de qualquer agência de publicidade e propaganda: atendimento, criação, mídia e assessoria de comunicação.

Segundo o publicitário Hermann Fernandes, a empresa mantém uma equipe específica para o departamento de varejo, devido à rapidez exigida pela quantidade de mídia que deve ser veiculada num curto período de tempo. A partir da última sexta-feira (24), o setor, que já atendia as Lojas Guido, passa a contar com o Pátio Maceió.

“Muitas vezes você tem que criar uma peça em questão de horas. Para as Lojas Guido, a gente faz cinco ou seis VTs por semana. Então, a encomenda chega meio-dia e tem que estar com o VT pronto às quatro da tarde. Você tem quatro horas para criar texto, produzir o VT e colocar na televisão”, afirma Fernandes.

Enquanto isso, há peças que podem ser produzidas em uma semana ou um mês. Ou seja, o tempo de produção depende da emergência da sua veiculação. A Chama, inclusive, tem uma peça com a atriz Luana Piovanni que está pronta há quatro meses, só que o prédio divulgado não recebeu o registro de incorporação, assim, a propaganda não pode ir ao ar.

Com tanta correria exemplificada com a loja de varejo, perguntamos sobre o tempo para produzir tantos projetos. Fernandes nos disse que a criação na agência é determinada de acordo com o prazo que se encerra primeiro, e os trabalhos começam assim que o anterior termina. Para isso, a Chama possui quatro diretores de arte, com cada um geralmente pensando em um projeto.

A agência trabalha com a ideia, a criação da ideia e o acompanhamento de trabalho. Nos casos de produção de vídeo, spots de rádio e cinema, a agência cria o roteiro, o texto e envia diretamente para a produtora, que é acompanhada de perto. Nos casos de material impresso, a diagramação parte da empresa direto para a gráfica.

Como há várias possibilidades de solução para os problemas da empresa, é necessário um consenso entre a equipe de criação para escolher a melhor para o cliente em discussão. Ainda assim, ocorrem momentos em que se precisa mexer em algo prestes a ser produzido. Por exemplo, Hermann destaca que a promoção de um produto a ser anunciada pode cair após algumas horas devido à falta do mesmo nas lojas.

PRODUÇÃO
Para a criação das peças, a agência utiliza duas plataformas: as tradicionais do Windows, de um computador pessoal normal – Corel Draw, Photoshop e Word (para o pessoal de redação); e as da Macintosh – Ilustrator, InDesign e também o Photoshop. O setor de mídia administra as contas através do Publi ou Publish, responsável pelo cruzamento de dados financeiros.

No caso do Pátio Maceió, o trabalho será focado para a utilização da Internet, um meio em que os jovens estão mais inseridos, já que os mesmos são um dos grandes públicos de um shopping center.

Um trabalho diferenciado a ser realizado, pelo que o diretor de criação nos adiantou, é que o setor de Assessoria de Comunicação da agência (Publi) também se responsabilizará pelo serviço no novo shopping, com ligação direta com o departamento de marketing de lá.

PUBLICIDADE EM ALAGOAS
O diretor de criação Hermann Fernandes destacou a pressão freqüente da profissão, através de suas dificuldades e correria: “Enquanto o jornalista vê o seu trabalho encerrado quando a matéria é publicada; para o publicitário, veicular é metade do caminho, porque entre o publicar e a comunicação tem que gerar alguma coisa, tem que gerar vendas. Você tem que levar o público a uma ação”.

Para Hermann, um dos grandes obstáculos para o crescimento do setor no Estado é a falta de pesquisas de opinião para saber como a campanha foi recebida. São poucas as empresas que fazem pesquisas, elas “controlam” o potencial das propagandas com o movimento da loja, ou seja, a simples comparação entre o que foi apurado antes da veiculação e o que foi ao ar depois.

Outro ponto é a valorização da área de planejamento, para que os problemas possam ser solucionados e se tenha uma produção bem acabada. Uma forma de aumentar a profissionalização do setor em Alagoas. “Se o diagnóstico não for o adequado, você pdoe está tratando o problema errado”, afirma.

No caso de Alagoas, ele acredita que se evoluiu muito em termos de criação, só não dá para comparar com o que vemos diariamente na cadeia nacional. “É uma produção diferente, que tem um ‘rolo’ de dinheiro para ser produzido, para ser veiculado. É diferente de comerciais locais, que é o que a gente faz, que não deve nada para o que eles fazem para os mercados internos de lá. O que as grandes agências gastam numa campanha nacional nós gastamos em um ano”.

Apesar de todas as dificuldades, Hermann Fernandes afirma que a produção publicitária não é um bicho-de-sete-cabeças.
(Não é o tema que mais goste, porém o trabalho será em vão, como sempre, e ao menos aqui alguém pode ter alguma mostra para qualquer professor idiota que passe algo semelhante no futuro)

Um comentário:

  1. meu gezuys amado, anderson chamou um professor de idiota! shockada! hiahaiuhiuahia
    mto bom o texto, apesar de ter sido postado sem revisão, né? :P
    enfim, espero realmente q seja útil pra alguém nesse mundo, pq pra gnt certeza q nao :/

    ResponderExcluir