Clarice Lispector. Só isso bastaria para descrever qualquer coisa vinda de "Felicidade Clandestina". O conto que dá título ao livro representa bem o estilo da autora - e a capa do livro. Uma criança que demora a ter para si um livro e quando o tem o saboreia bem devagar, aproveitando todo momento da felicidade gerada.
sábado, 17 de outubro de 2020
2020.22 Felicidade clandestina/ 2020.23 Turismo para cegos
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terça-feira, 1 de setembro de 2020
2020.20 Sobre os ossos dos mortos/ 2020.21 Informação, Conhecimento e Valor
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Anderson Santos
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Confesso que quando foi decidido que "Sobre os ossos dos mortos" seria o livro de agosto do Leia Mulheres Maceió eu fiquei meio assim. A síntese do livro sempre tratava que era um romance a partir dos direitos de animais. Meu temor era que isso ficasse muito presente, em vez do desenrolar da história. Ledo engano.
Olga Tokarczuk cria uma narrativa que nos envolve com uma vida a partir de uma idosa numa cidadezinha polonesa, misturando elementos do cotidiano com certa ironia e numa crescente de suspense e horror, terminando muito, mas muito bem o romance.
Vale o registro, Tokarczuk ganhou o Nobel de 2018 com este livro e é militante contra a ditadura de seu país, a Belarus.
Referência
TOKARCZUK, Olga. Sobre os ossos dos mortos. São Paulo: Todavia, 2019.
Um clássico da Economia Política da Comunicação. Nem precisava escrever nada além disso para "Informação, Conhecimento e Valor", livro de Ruy Sardinha Lopes produzido a partir de sua tese de doutorado na Filosofia para discutir a lógica do informacionalismo, hegemônica na primeira década dos anos 2000. Ruy mostra uma excelente revisão de literatura e discussão teórica a partir do marxismo para tratar da comunicação e da informação no capitalismo.Referência
LOPES, Ruy Sardinha Lopes. Informação, Conhecimento e Valor. Radical Livros, 2008.
domingo, 2 de agosto de 2020
2020. 19 Televisão
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Anderson Santos
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Voltando no final de julho às leituras para a tese, tirei da fila "Televisão - tecnologias e forma cultural", clássico dos Estudos Culturais britânicos, escrito no início da década de 1970. Apesar da distância temporal e da especificidade de estudo para um meio de comunicação, com análise específica a partir dos modelos estadunidense e britânico, o livro levanta questões muito importantes sobre a apropriação mercadológicas de "novas tecnologias", tema que sempre volta na pesquisa em Comunicação. Além disso, propõe uma interessante metodologia para estudar o fluxo televisivo.
Referência
WILLIAMS,
Raymond. Televisão – tecnologias e forma cultural. São Paulo: Boitempo;
Belo Horizonte: PUCMinas, 2016.
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