terça-feira, 5 de julho de 2016

Um mês para ser lembrado

6h45 da manhã, bem gelado e eu evitando olhar para a saída porque estava nervoso e tímido. Fui para a esteira das malas e, por culpa da curiosidade, olhe para trás. Lá estava. Na frente, cara de cansada, linda e lá. A mala demorou, mas chegou. Saí empurrando a mala e, quando me viu, ela deu um sorriso que sei que só ela dá, tímido, e que sempre gostei. Três anos cujos últimos seis meses haviam sido ainda com mais vontade do reencontro. Três anos que não caberiam naquele abraço, atrapalhado pela mochila nas minhas costas e por tanta roupa para aquecer. Conversa sem jeito até a saída e a dúvida entre pegar ou não o ônibus. E eu resolvi pedir algo que desejava há 4 anos. Ela quis, mas ficou quieta depois, meio tímida. Fomos à casa de um amigo. Sozinhos, abraçou-se com o urso panda de pelúcia e ali ficou um tempo. Dali em diante, foi tudo ainda melhor que o imaginado. Aqueles 9 dias iniciais, completados por outros 3 dias, momentos depois. Com vontades de me socar, com irritações, com insegurança, mas com muita vontade de estar junto e sensação de bem estar. Um mês para ser lembrado.

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