sábado, 30 de março de 2024

2024.8 Mad Marx/ 2024.9 Para que sua monografia não vire um abacaxi!!!

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"Mad Marx" começa com Marx e Engels sendo trazidos de volta para uma era apocalíptica tecnológica para tentar colocar em prática um processo revolucionário com um diverso grupo já existente. Para a minha surpresa, é apenas a introdução do universo criado por Alexandre Esquitini e Jeferson Rocha, com promessa de continuidade.

Referência

ESQUITINI, A.; ROCHA, J. Mad Marx. Paulíniea: Mistifório, 2024.

Como o próprio título indica, "Para que sua monografia não vire um abacaxi!!!" traz uma série de dicas de Eveline Athayde para fazer qualquer tipo de monografia de conclusão de curso andar, destacando erros comuns e como não se deve criar alta expectativa ou, pior, tirar a própria responsabilidade daquilo que se pretende fazer.

Referência
ATHAYDE, E. Para que sua monografia não vire um abacaxi!!! São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2022.

sexta-feira, 1 de março de 2024

2024.5 Os Testamentos/ 2024.6 Maceyobissínia/ 2024.7 Torcidas

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Comecei a ler "Os Testamentos" achando que não iam dar conta pelo tamanho e a volta ao trabalho. Porém, Margaret Atwood, para variar, constrói muito bem a história a partir de relatos de três mulheres, com uma boa surpresa nessa continuidade d'O Conto da Aia - que li anos atrás e vi 4 temporadas da série.

Uma autora que vai se constituindo enquanto alguém que quero ler mais coisas sempre. Creio que já foram, com este, três livros, ainda que em alguns eu não tenha sido pego tanto quanto neste.

Referência

ATWOOD, M. Os Testamentos. Rio de Janeiro: Rocco, 2019.

Sou suspeito para falar de Paulo Victor de Oliveira. Além de amigo, ou justamente por ser, várias vezes fico surpreso com o tanto de informação sobre Alagoas e, especialmente, as trajetórias negras aqui em Maceió que ele tem e repassa. Quem não o conhece enquanto pesquisador perde muito!

Assim, conhecia algumas coisas de "Maceyobissínia: Trajetórias negras em Maceió e sua representação" das conversas, de leitura rápida de prévia da dissertação (da qual o livro é oriundo) e da própria defesa. Há críticas muito bem apontadas sobre várias figuras quase que intocáveis no que se trata de cultura local. Além disso, uma ponderação fundamental sobre o "Quebra de 1912": as trajetórias negras não pararam, ainda que sempre com tentativas de silenciamento.

Enfim, livro fundamental para entender Maceió.

Referência

OLIVEIRA, P. V. de. Maceyobissínia: Trajetórias negras em Maceió e sua representação. Maceió: EDUFAL, 2023.

Hans Ulrich Gumbrecht talvez represente o autor que cito com alguma frequência e que é mais distante da minha base teórico-metodológica. Uso, especialmente, quando ele trata do torcer e as possíveis limitações das últimas décadas quanto a isso.

"Torcidas: O estádio como ritual de intensidade", de certa forma, reflete isso. Avalio que tem mais um caráter de ensaio, a partir das experiências do autor em estádios, mas com categorias a serem analisadas sobre este processo que podem ser melhor trabalhadas em outras pesquisas - ligadas à sua vertente teórica.

Referência

GUMBRECHT, H. U. Torcidas. São Paulo: Editora Unesp, 2023.