O nosso último post foi sobre as primeiras medalhas douradas do Canadá em Olimpíadas promovidas no país. Hoje acabaram os Jogos Olímpicos de Inverno 2010, realizados em Vancouver, e o resultado foi totalmente diferente do que os canadenses haviam se acostumado.
No meio de tanta festa da torcida, eles venceram os Jogos com 14 medalhas de ouro, um recorde. Foram quatro a mais que o país segundo colocado, a Alemanha, e cinco à frente dos Estados Unidos - que tiveram mais medalhas no total e devem se achar campeões, como fizeram após Pequim 2008.
Com uma pequena presença brasileira, e sem chances de medalhas, confesso que torci pelos canadenses. O primeiro motivo pelo fato de eles nunca terem conseguido medalhas de ouro em casa. Imagina fazer uma super festa e não conseguir se divertir - para quem gosta de festas .
Porém, o principal motivo veio dos Estados Unidos. São apenas três países na América do Norte e um deles, o México, foi colocado na América Latina. Só sobram o Canadá e os estadunidenses, destes últimos ouvimos falar muito e do primeiro quase nada.
Segundo um colega de trabalho viciado em séries, uma delas, How I meet your mother, trata de uma jornalista canadense que passa a trabalhar no país abaixo. Tudo bem que séries cômicas exageram, mas um episódio que ele me contou me irritou bastante.
A repórter chega num bar com um colega e ele começa a gritar "USA, USA, USA", acompanhado por todos do recinto. Depois, grita qualquer porcaria e todo mundo repete. A canadense diz que todo mundo ali repete qualquer coisa que disserem e arrisca um "Canada, Canada, Canada", que ficou num silêncio sepulcral.
Além disso, supostamente os estadunidenses tratam o Canadá como uma cidade deles. Dentre outras coisas, as ligas de basquete e de hóquei dos EUA possuem times canadenses. Como já dissemos antes, ainda há o fato da completa diferença de mentalidade de moradores dos países. Enquanto uns geralmente estão satisfeitos com o que fazem, os outros se acham melhores do que qualquer outro.
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Vale destacar também a super transmissão da Record. Uma grande equipe liderada por Álvaro José, o maior especialista em esportes do Brasil, toda transmissão com ele é uma aula sobre a história da modalidade em questão. Além da presença de Paulo Henrique Amorim, muito melhor fazendo reportagens sobre o país do que sobre esportes, Milena Ceribely e Ana Paula Padrão, dentre outros.
Se nem os executivos da empresa acreditavam no sucesso da competição, que para eles seria um simples teste para mostrar o "potencial olímpico" de transmissão, todos se enganaram. As transmissões da tarde, por exemplo, mais que dobraram a audiência do horário, até então o fracasso na grade da emissora. Prova de que brasileiro gosta de competição, de espetáculo, mesmo que nenhum dos "nossos" esteja na disputa.
Mas quem viu a exibição de gala da patinação no gelo, mostrada "ao vivo" no sábado à noite, deve ter percebido o quão espetacular podem ser os jogos de inverno. Beleza, sensualidade, precisão técnica,... Um verdadeiro show que pode ser descrito pela atuação da sul-coreana vencedora na patinação artística individual. Liu Chen conseguiu a maior pontuação da história numa apresentação que, segundo a própria, não teve um errinho sequer!
Vale destacar também as partidas de hóquei, vencidas pelos canadenses nos dois gêneros. Um esporte que tem goleiro e tem gols igual ao futebol, só que com um "pouco" mais de contato físico. Pena que o pick, o disco que serve como a "nossa" bola, às vezes ficasse tão escondido que não dava para ver, tamanha a rapidez das jogadas.
E pena também que a Record não quis transmitir as finais ao vivo. A do masculino foi sensacional, pelo que soube. Uma revanche para o Canadá contra os Estados Unidos, que calaram a torcida ainda na primeira fase ao vencerem por 5 a 3. O time da casa abriu dois a zero, mas cedeu o empate faltando 24 segundos para acabar o jogo. Na prorrogação saiu o gol de ouro que deve ter levado o ginásio a uma explosão impressionante.
Enfim, fica a satisfação de ter acompanhado um show, com vários esportes desconhecidos ou pouco conhecidos. Se havia alguma dúvida sobre a capacidade de transmissão da emissora - ainda com poucos narradores e um time específico de esporte muito pequeno -, Vancouver 2010 mostra que eles podem fazer algo que preste. Esperemos...
Se nem os executivos da empresa acreditavam no sucesso da competição, que para eles seria um simples teste para mostrar o "potencial olímpico" de transmissão, todos se enganaram. As transmissões da tarde, por exemplo, mais que dobraram a audiência do horário, até então o fracasso na grade da emissora. Prova de que brasileiro gosta de competição, de espetáculo, mesmo que nenhum dos "nossos" esteja na disputa.
Mas quem viu a exibição de gala da patinação no gelo, mostrada "ao vivo" no sábado à noite, deve ter percebido o quão espetacular podem ser os jogos de inverno. Beleza, sensualidade, precisão técnica,... Um verdadeiro show que pode ser descrito pela atuação da sul-coreana vencedora na patinação artística individual. Liu Chen conseguiu a maior pontuação da história numa apresentação que, segundo a própria, não teve um errinho sequer!
Vale destacar também as partidas de hóquei, vencidas pelos canadenses nos dois gêneros. Um esporte que tem goleiro e tem gols igual ao futebol, só que com um "pouco" mais de contato físico. Pena que o pick, o disco que serve como a "nossa" bola, às vezes ficasse tão escondido que não dava para ver, tamanha a rapidez das jogadas.
E pena também que a Record não quis transmitir as finais ao vivo. A do masculino foi sensacional, pelo que soube. Uma revanche para o Canadá contra os Estados Unidos, que calaram a torcida ainda na primeira fase ao vencerem por 5 a 3. O time da casa abriu dois a zero, mas cedeu o empate faltando 24 segundos para acabar o jogo. Na prorrogação saiu o gol de ouro que deve ter levado o ginásio a uma explosão impressionante.
Enfim, fica a satisfação de ter acompanhado um show, com vários esportes desconhecidos ou pouco conhecidos. Se havia alguma dúvida sobre a capacidade de transmissão da emissora - ainda com poucos narradores e um time específico de esporte muito pequeno -, Vancouver 2010 mostra que eles podem fazer algo que preste. Esperemos...
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