Eu apoiei outros projetos da roteirista Mylle Silva. Mas Doce Jazz não só é algo diferente no texto - ao trazer como referência a experiência dela no Japão numa banda de jazz a partir da personagem Melissa -, como também exigiu de mim uma forma diferente de leitura.
Como a Mylle queria que os amigos japoneses dela também pudessem ter acesso à hq, resolveu tirar as falas. Assim, eu que tendo a ler rápido, precisei diminuí o ritmo e fui forçado a olhar para mais detalhes do cenário desenhado pela Melissa Garabeli. Em vez de letras, a música serviria de companhia, com cada capítulos sendo título de uma música de jazz que deveria ser escutada em paralelo.
SILVA; Mylle; GARABELI, Melissa. Doce Jazz. Curitiba: Têmpora, 2019.
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