Lembro que na época em que pretendíamos comprar um computador, perguntei a um amigo do Ensino Médio sobre as configurações ideais - para aquele período. Uma das coisas que ele me "avisou" foi que "computador, quando você não tem, não sente falta alguma, mas depois, basta passar um dia sem...".
Eu, assim como tantas outras pessoas que trabalham com ele diariamente, quase ininterruptamente, sabemos bem disso. Vinha com alguns vários problemas de março até aqui, que culminaram numa gripe formada pelos resfriados mal curados e por uma série de dores de cabeça por conta de uma paciência próxima do limite.
Na terça-feira, um amigo me convidou para passar conhecer a cidade dele, a mais de 200 km de São Leopoldo. Na dúvida, por conta das rotineiras (muitas) atividades a fazer, resolvi fazer a viagem, tentando "reiniciar" o cérebro a partir de então e seguir uma jornada cheia de atividades, com vários eventos a fazer, a participar e a dissertação para centrar ainda mais as ações. Para evitar qualquer atração ao trabalho, o notebook ficaria em casa.
Saímos na madrugada da quinta-feira, passamos por Lajeado e chegamos em Putinga nas primeiras horas com o sol em vista. Esse tipo de viagem, inclusive tendo em conta a quantidade de quilômetros percorridos, fez-me lembrar da rotina enquanto criança, em que a família saía de Aracaju e ia para Maceió em fins de semana e/ou feriados. A única coisa que não teve agora foi o Rio São Francisco no meio do caminho...
Putinga é uma palavra que em tupi-guarani significa "Cara Branca", por conta da colonização italiana na região, sendo também uma espécie de taquara, o Putingal. A curiosidade sobre a cidade, que tem pouco mais de 4 mil habitantes, fica também para as histórias e estórias. Pra começar, qual cidade do país pode dizer que um meteorito caiu nela? Isso ocorreu em 16 de agosto de 1937.
Mas basta conhecer um putinguense para saber que as estórias são muitas e mais interessantes que qualquer coisa. Entre o que é verdade ou mentira sobre o que é contado ninguém pode saber ao certo, já que a criatividade em contar os causos e a "sinceridade" que transparece é impressionante.
A cidade, situada no Vale do Taquari, é pequena, com ladeiras dos mais diversos ângulos. Ainda assim, aquela coisa "tradicional" de município interiorano, com uma praça com a igreja, a delegacia e o posto de saúde, não é verdadeira para este caso. O hospital, de bom tamanho, até fica do lado da igreja, mas as delegacias ficam no miolo. Surpreendi-me com a quantidade de estabelecimentos comerciais, dos mais diversos tipos, espalhados, concorrentes ou não.
Por conta do feriado, o movimento era o mínimo possível. Acredito que tenhamos visto mais pessoas na quinta-feira, já que ainda era dia de trabalho e de aulas - estudar/trabalhar em escola/universidade jesuíta responde ao feriado já na quinta-feira, no nosso caso. Para pessoas que nem eu, em que lugar com muito barulho só em estádio de futebol, estava uma maravilha.
Um dos possíveis problemas, por conta da geografia do lugar, é a mudança de tempo. Chegamos na quinta-feira de manhã com 23º ou 24º, bastou alguns minutos de forte chuva horas depois e a temperatura caiu para 16°, 17°. Nos dias seguintes, com exceção das noites, a temperatura variou entre 23° e 28°, temperatura de quando saímos no sábado à tarde.
Pude também conhecer um pouco da área fora do perímetro urbano, em que a vegetação toma ainda mais parte do local, com pistas estreitas e escorregadias. Numa palavra: sufoco! Chegando em algum sítio, porém, é tranquilidade pura e várias possibilidades para quem gosta de fotografar a natureza.
Para finalizar, até tive possibilidade de acessar a internet enquanto estive por lá, mas o fato de não ter de sequer olhar e-mail nestes dias - nem pelo celular - causou-me mais tranquilidade até que eu esperava, já que não senti falta disso. 50 e-mails depois, entre spans, respostas, utilidades e inutilidades, o post aqui no blog para lembrar que escrever é o nosso ofício. Ainda bem!
Mas basta conhecer um putinguense para saber que as estórias são muitas e mais interessantes que qualquer coisa. Entre o que é verdade ou mentira sobre o que é contado ninguém pode saber ao certo, já que a criatividade em contar os causos e a "sinceridade" que transparece é impressionante.
A cidade, situada no Vale do Taquari, é pequena, com ladeiras dos mais diversos ângulos. Ainda assim, aquela coisa "tradicional" de município interiorano, com uma praça com a igreja, a delegacia e o posto de saúde, não é verdadeira para este caso. O hospital, de bom tamanho, até fica do lado da igreja, mas as delegacias ficam no miolo. Surpreendi-me com a quantidade de estabelecimentos comerciais, dos mais diversos tipos, espalhados, concorrentes ou não.
Por conta do feriado, o movimento era o mínimo possível. Acredito que tenhamos visto mais pessoas na quinta-feira, já que ainda era dia de trabalho e de aulas - estudar/trabalhar em escola/universidade jesuíta responde ao feriado já na quinta-feira, no nosso caso. Para pessoas que nem eu, em que lugar com muito barulho só em estádio de futebol, estava uma maravilha.
Um dos possíveis problemas, por conta da geografia do lugar, é a mudança de tempo. Chegamos na quinta-feira de manhã com 23º ou 24º, bastou alguns minutos de forte chuva horas depois e a temperatura caiu para 16°, 17°. Nos dias seguintes, com exceção das noites, a temperatura variou entre 23° e 28°, temperatura de quando saímos no sábado à tarde.
Pude também conhecer um pouco da área fora do perímetro urbano, em que a vegetação toma ainda mais parte do local, com pistas estreitas e escorregadias. Numa palavra: sufoco! Chegando em algum sítio, porém, é tranquilidade pura e várias possibilidades para quem gosta de fotografar a natureza.
Para finalizar, até tive possibilidade de acessar a internet enquanto estive por lá, mas o fato de não ter de sequer olhar e-mail nestes dias - nem pelo celular - causou-me mais tranquilidade até que eu esperava, já que não senti falta disso. 50 e-mails depois, entre spans, respostas, utilidades e inutilidades, o post aqui no blog para lembrar que escrever é o nosso ofício. Ainda bem!
Muito bom o texto e as fotos. Nunca tinha ouvido falar de Putinga. Se desligar um pouco de computador faz bem demais.
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